Após um longo período de trabalho remoto, a Contmais Assessoria Contábil está retomando desde esta quarta-feira (2) parte das atividades presenciais, neste momento com apenas 10% da equipe de colaboradores. A volta ocorre com a implantação de uma série de protocolos para garantir a saúde do pessoal, como convém este momento. A empresa também está investindo na aquisição de novas tecnologias, em fase de implantação, para digitalizar todos os seus processos, dentro da nova tendência do mercado mundial.

Há cinco meses todos os colaboradores da Contmais estavam em home office. Desde o inicio de agosto, com a reclassificação de Campinas no Plano São Paulo para a fase Laranja, escritório de contabilidade estava autorizado a reabrir com quatro horas diárias de atendimento presencial.

“Manter nossa equipe em casa foi uma opção da diretoria, para preservar a saúde de todos e também de nossos clientes, evitando ao máximo os contatos enquanto esperávamos uma melhora da situação na cidade”, conta Neide Nascimento, sócia diretoria da Contmais. Porém, o distanciamento vinha incomodando a equipe, pedindo a volta ao escritório.

Para trazer parte da equipe de volta, a direção da Contmais adotou alguns critérios, dentre os quais: manter em casa o pessoal enquadrado no grupo de risco (comorbidade), hipertensos, e os que dependem do transporte público, pessoas estas com maior exposição aos riscos. Para aqueles que estão retornando, a orientação é que evitem comparecer ao escritório em caso de qualquer sinal de sintomas relacionados à covid-19.

MEDIDAS DE PROTEÇÃO

 As mudanças internas para receber os colaboradores já vinham sendo implantadas há algum tempo. Elas começam logo na entrada, onde é medida a temperatura de cada um, além de visitantes. Também foi colocado um tapete com Peroxy 40, uma solução desenvolvida pela Spartan, que elimina mais de 99% dos vírus e bactérias. O mesmo produto está presente em lenços umedecidos disponibilizados em todo o ambiente e mesas dos funcionários.

As mesas de trabalho também ganharam atenção especial, com maior espaçamento entre elas, para garantir o distanciamento entre as pessoas. Além disso, foram colocadas placas acrílicas desenvolvidas pela empresa Protect. Outra medida foi a instalação de placas de orientação e de segurança, produzidas pela empresa Gráfica Patricelli.

As medidas de segurança vão mais além. Duas vezes por semana, toda a empresa – interna e externamente – passa por um rigoroso processo de limpeza e desinfecção, a cargo da TOC Soluções.

AGENDAMENTO

Cláudia Di Fonzo, também sócia-diretora da Contmais, conta que o funcionamento do escritório é de quatro horas diárias. Porém, ela recomenda aos clientes que, caso necessitem ir presencialmente para resolver algum problema ou sanar dúvidas, que agendem um horário com antecedência, de maneira a evitar aglomerações e exposições desnecessárias.

De acordo com ela, o atendimento online continuará sendo realizado. “Nossa equipe é orientada a conversar com o cliente e pedir compreensão neste momento ainda delicado”, explica.

Cláudia conta que nestes cinco meses o atendimento remoto tem funcionado e agradado aos clientes, conforme uma pesquisa de satisfação realizada pela empresa, na qual foi constatada total satisfação.

EM NUVEM

 A digitalização das empresas em todo o mundo vem se acelerando desde o inicio da pandemia e já é uma realidade. A Contmais Assessoria Contábil também vem investindo em novas tecnologias. “Até o mês de outubro estaremos disponibilizando aos nossos clientes o serviço em nuvem, através do qual compartilharemos pastas, arquivos, servidor e telefonia, para que eles possam conversas, consultar e transferir documentos digitalmente, sem gastar tempo de deslocamento e ganhar agilidade”, completa Neide.

O presidente Jair Bolsonaro sancionou nesta semana decreto 10.470 que prorroga os prazos da redução de jornada e de salário e da suspensão do contrato de trabalho para os trabalhadores afetados pela pandemia de covid-19. A medida foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União (DOU). Em julho, um decreto anterior estendia o programa de 90 para 120 dias, agora esse prazo será de 180 dias.

A proposta altera os períodos máximos de realização dos acordos para redução proporcional de jornada e de salário, suspensão temporária de contrato de trabalho e pagamento do benefício emergencial em razão da realização desses acordos.

Como funciona

Pago aos trabalhadores que aderem aos acordos, o Benefício Emergencial (BEm) equivale a uma porcentagem do seguro-desemprego a que o empregado teria direito se fosse demitido.

No caso de redução de jornada e salário em 25%, 50% ou 70%, o governo paga um benefício emergencial ao trabalhador para repor parte da redução salarial. As empresas podem optar ainda por pagar mais uma ajuda compensatória mensal a seus funcionários que tiveram o salário reduzido.

O benefício é calculado aplicando-se o percentual de redução do salário a que o trabalhador teria direito se fosse demitido e requeresse o seguro-desemprego. Se o trabalhador tiver jornada e salário reduzidos em 50%, seu benefício corresponderá a 50% do valor do seguro desemprego ao que teria direito, se tivesse sido dispensado. No total, o benefício pago pode chegar até a R$ 1.813,03 por mês.

No caso de suspensão do contrato de trabalho em empresas com faturamento anual de até R$ 4,8 milhões, o trabalhador receberá 100% do valor do seguro desemprego a que teria direito. Para empresas com faturamento maior, o valor do benefício pago pelo governo será 70% do seguro desemprego, enquanto a empresa pagará uma ajuda compensatória mensal de 30% do valor do salário do empregado.

Como o dinheiro vem do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), o Ministério da Economia informou que a prorrogação não terá impacto no orçamento do programa, estimado em R$ 51,3 bilhões.

Desde o início do programa, em abril, 16,3 milhões de trabalhadores já fecharam acordo de suspensão de contratos de trabalho ou de redução de jornada e de salário em troca de complementação de renda e de manutenção do emprego. As estatísticas são atualizadas diariamente pela Secretaria de Trabalho do Ministério da Economia num painel virtual.

A pandemia do Covid-19 pegou a todos de surpresa e praticamente pausou a economia, diminuindo ou interrompendo a operação da maior parte das empresas. Agora, que as condições permitem a volta ao trabalho, muitos gestores estão inquietos, preocupados com os desafios da indústria no pós-crise.

Em uma pesquisa realizada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), o Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) atingiu 57 pontos em agosto, número muito positivo considerando que em abril deste ano o valor médio atingiu 34,5 pontos.

A verdade é que embora os empresários estejam otimistas, o cenário também é de incertezas, e por isso é importante que as empresas repensem suas práticas, em busca de processos mais eficientes e produtivos.

Considerando isso, preparamos este conteúdo para que você e sua empresa obtenham sucesso nessa retomada.

Leia o artigo e descubra quais os principais desafios da indústria no pós-crise e entenda como se preparar para eles!

Principais desafios da indústria no pós-crise

Se observamos com calma a situação, é fácil perceber que um dos problemas mais graves, aos quais as indústrias estão sujeitas nesse momento, é a recessão econômica. Esse evento acarreta uma série de problemas.

Entre esses problemas, podemos dizer que os mais complexos são o desemprego e a queda no poder de compra da população. Com a população gastando menos, as empresas vendem menos, o que acaba por reduzir suas margens de lucro.

Outro ponto crítico dessa crise é que, devido ao isolamento social, que de fato é necessário, a produção de diversas matérias-primas, fundamentais para a produção industrial, teve sua fabricação diminuída ou até mesmo interrompida.

Embora a produção esteja voltando, é possível que o volume de demanda deixe algumas companhias sem insumos. Uma situação em que elas não seriam capazes de operar.

Estratégias para manter o negócio relevante!

Para lidar com os desafios da indústria no pós-crise, é necessário que gestores e empresários administrem seus negócios de um modo mais estratégico. Ou seja, eles precisam cortar gastos desnecessários e otimizar processos, tornando assim seus negócios mais eficientes.

Mapeamento de processos

É importante que o time de gestão faça um mapeamento completo de seus processos, em busca de gargalos na produção que possam ser eliminados. Nessa atividade, é bem provável que diversos gastos desnecessários e custos ocultos sejam identificados, criando assim uma oportunidade para que a indústria use seus recursos de modo mais inteligente.

Nesse momento, a tecnologia surge como uma série de soluções úteis. Por meio de softwares especializados e de sistemas de monitoramento de ativos, por exemplo, o time de gestão pode exercer um controle muito mais amplo sobre seus processos produtivos.

Operação de máquinas industriais

Quando pensamos na produtividade de uma indústria, seu maquinário é um dos pontos mais importantes. Atualmente, elas precisam operar de uma maneira ainda mais eficiente.

Para garantir essa eficiência, a indústria precisa implementar serviços de manutenção preventiva. Nesse processo, é importante que simples componentes desde engrenagens a máquinas robustas tenham seu funcionamento acompanhado de perto e sejam substituídas sempre que necessário.

Automação de processos

Por meio da automação dos processos produtivos, máquinas podem operar por mais tempo e de modo mais eficiente. Isso com o mínimo de monitoramento humano, o que acaba reduzindo os custos da companhia.

Além disso, com a implementação de softwares, essa tecnologia pode ser aplicada em processos repetitivos da empresa, o que abre espaço para que seus colaboradores sejam alocados em atividades mais estratégicas.

A pandemia prejudicou diversos negócios e colocou um grande número de companhias em uma situação difícil. Neste novo cenário, o pensamento estratégico, e as ferramentas criadas pela tecnologia, podem ser vistas como a base de crescimento e recuperação das empresas.

Por essa razão, é fundamental que os gestores aperfeiçoem cada vez mais sua operação, integrando novas tecnologia aos seus processos.

Gestão contábil e financeira

As autoridades visando a sobrevivência das empresas oferecem alguns benefícios às empresas, mas ainda assim as dificuldades existem.

Neste cenário, os profissionais da área fiscal e o contador assumem um importante papel dentro das companhias, conduzindo a organização das despesas com os tributos e adoção de regimes especiais, quando possível e necessário.

Uma indústria que tenha optado por diversificar sua produção, ação muito comum neste cenário, por exemplo em termos tributários e fiscais deve estar atenta à correta classificação do novo produto para não incorrer em erros.

Agora que você já sabe como começar a se preparar para os desafios da indústria no pós-crise, que tal receber mais informações úteis? Acompanhe nosso blog para mais novidades.

Guest post produzido pela Acoplast Brasil, indústria do segmento de engenharia mecânica.

Na administração de uma empresa – seja micro, pequena, média ou grande – saber o que é e como funciona o fluxo de caixa é fundamental para a saúde financeira e os projetos de médio e longo prazo. Esta preocupação sofre foi importante ao longo do tempo. Mas com a pandemia do novo coronavírus – com a redução do faturamento – o fluxo do caixa passou a ser um componente ainda mais valioso para as tomadas de decisões certeiras para manter o negócio em pé.

Em Finanças, vale lembrar, o conceito básico de fluxo de caixa refere-se ao dinheiro disponível no caixa da companhia, ou seja, o montante de entrada e os gastos efetivos da empresa durante um período de tempo definido, algumas vezes ligado a um projeto específico.

Para que você possa entender melhor, trocando o conceito para o miúdo e a prática do cotidiano, o fluxo de caixa nada mais é do que o encontro dos recursos que entram e saem diariamente do caixa da empresa.

O déficit, o gap, o bug negativo ou positivo entre entradas e saídas é o que chamamos de ciclo financeiro, algo desconhecido pela maioria dos empresários e empreendedores, mas que precisa ser conhecido e controlado de forma eficiente. A falta de conhecimento ou descuido pode comprometer todos os seus projetos dentro da empresa.

Mas, como saber se o fluxo de caixa de sua empresa é o anjo ou o vilão de seus negócios, seus projetos e sonhos? Para descobrir isso, sugiro algumas dicas importantes para você começar:

1 – Sua empresa antecipa seus recebíveis?

2 – Você está usando o limite de crédito do banco para pagar contas?

3 – Anda fazendo empréstimos bancários sem análises de juros, só para socorrer as contas que gritam.

Se as respostam para as perguntas acima forem sim, saiba que o fluxo de caixa está sendo o vilão de sua empresa. Mas, atenção. Ele é apenas o mini vilão. O Maior vilão de sua empresa é você mesmo. Chato isso, né?

Agora que você descobriu o que é o fluxo de caixa e como ele está agindo a favor ou contra seus negócios, é possível transformar esta realidade. Para isso, seguem algumas dicas de como transformar esses vilões nos protagonistas do bem dentro de sua empresa. E como fazer isso? Seguindo estes pequenos passos:

Operacional – Conhecendo, iniciando uma trilha;

1 – Controle de Contas a Pagar e a Receber;

2 – Fazer uma análise do previsto e o realizado;

3 – Encontrar os encaixes e desencaixes financeiros;

4 – Criar estratégias para ajustar os desencaixes financeiros;

Automatizar o operacional: avançando…

1 – Plataformas de gestão;

2 – Criar integração entre a plataforma de gestão e a área contábil;

3 – Análise e acompanhamento da conciliação bancária diária;

Tomada de decisões assertivas: encontrando o norte

1 – Captação e aplicação de recursos;

2 – Sobra de caixa, como, quando e onde aplicar;

3 – Estouro de caixa. Como quando e onde buscar recursos;

4 – Mudanças no cenário econômico do País e do mundo? Onde estou nesse barco?

Com todas estas informações simplificadas, mas suficientes para você parar para pensar e refletir como anda a gestão de sua empresa, seus negócios, fica a pergunta: Como você está preparando sua empresa para as mudanças no SBP?

Essa é a hora de transformar os vilões da má administração para o bem. Traçar rumos e definir projetos de futuro. Sem um fluxo de caixa muito bem administrado dificilmente sua empresa ou negócio terá sucesso em qualquer momento. Mas o desafio é e será muito maior daqui para frente. A ajuda de um profissional de contabilidade, bem preparado, pode ajudá-lo nesta jornada.

Artigo escrito por Neide Nascimento, Sócia-diretora da Contmais Assessoria Contábil

Com a disseminação do novo coronavírus, fomos forçados a mudar de vida. Hábitos e rotinas que faziam parte do nosso dia a dia agora já são proibidos ou evitados. Com o mercado não foi diferente, muitas empresas tiveram que se reinventar. Quer saber como os pequenos e grandes negócios estão se reinventando neste período de pandemia?  Confira neste artigo!

Ninguém imaginaria que em 2020 o mundo todo estaria lutando contra um vírus invisível que forçou nossa mudança de vida.  Hábitos e rotinas que estávamos acostumados, como ir às compras, frequentar academia, igrejas, bares, já não fazem mais parte do nosso cotidiano.

Se para nós é difícil se manter em casa, imagina para os donos de estabelecimentos que tiveram que fechar seus negócios devido à pandemia. 

Os microempreendedores foram os mais afetados pela crise do coronavírus. Segundo dados divulgados pelo Sebrae, 60% dos micro e pequenos negócios que tiveram que pedir empréstimos para tentar sobreviver à crise, não conseguiram obter linha de crédito. Então, como se manter na ativa? 

Além do comércio local, que foi visivelmente impactado pela crise, as clínicas especializadas, como as odontológicas e as de estética, ainda sofrem grandes desafios econômicos para se estabelecer nesse mercado já abalado. 

Nesse sentido, o marketing digital veio com força como uma alternativa para enfrentar a crise e reestruturar as empresas mediante a tantos problemas causados pela pandemia. Entenda como funciona.

Falando um pouco sobre o Marketing Digital

Todo mundo já ouviu falar um pouco sobre as vantagens do marketing digital, mas você sabe como ele realmente atua?

O marketing digital deriva daquele tradicional marketing que ouvíamos falar antigamente. As diferenças estão nos meios e a forma como é utilizado, mas o objetivo continua sendo o mesmo: dar visibilidade para uma empresa. 

A questão é que em pleno século XXI, as empresas são muito mais virtuais do que físicas. É muito mais fácil você achar uma empresa que está presente nas mídias digitais, mas não tem um local específico de sede, do que achar uma sede de uma empresa e não encontrá-la nas redes sociais.

Porque o mundo hoje se tornou digital. E o marketing digital é isso, a forma como utilizamos a internet como um meio de divulgar e comercializar nossos produtos, serviços, empresas, além de prospectar novos clientes e ganhar visibilidade na área. 

A pandemia e o Marketing Digital

Mas, qual a relação da crise do coronavírus com o tão falado marketing digital? Tudo! Veja bem, se estamos “presos” em casa, e não temos como comercializar nossos produtos fisicamente, por onde fazemos? Pelo meio virtual! 

Com a chegada da pandemia, muitas pessoas se deram conta da importância de ter seus negócios presentes e atuantes no espaço digital. Não basta só ter uma rede social da sua empresa, é necessário ser ativo no meio digital e consequentemente ganhar notoriedade.  

Essa é uma das maneiras que as empresas acharam de conseguir manter seus negócios ativos, apesar da crise. Mas, e quando a empresa oferece serviço e não um produto especificamente? 

O Marketing Digital nas clínicas especializadas

É fácil pensar na comercialização virtual quando se tem um produto concreto para isso, mas quando é a divulgação de um serviço como por exemplo, um consultório odontológico ou uma clínica de estética, é um pouco mais complicado visualizar como o marketing funciona. Mas é simples. Confira:

Marketing de Conteúdo

Uma das ferramentas do marketing digital é o marketing de conteúdo. Este tipo é uma forma de divulgar sua empresa e seus serviços através da produção de conteúdo, muitas vezes, escrito sob demanda do seu público-alvo.

Vamos a um exemplo prático:  digamos que uma clínica odontológica está investindo no marketing digital e no marketing de conteúdo. Criam-se um site próprio para a clínica e dão início a um blog.

Este blog falará sobre assuntos da especialidade da clínica, que pode ser por exemplo, a forma inovadora de extração de dente ou um aparelho ortodôntico capaz de consertar os dentes de forma rápida. 

O importante neste caso é sempre ter conteúdos originais que abordem assuntos relacionados com a clínica, mas que seja inovador na internet. Essa é uma das formas de falar sobre seu negócio sem necessariamente vender diretamente seu produto. Ganha-se aqui notoriedade e sua empresa se transforma em autoridade no seu segmento. 

Mas, basta apenas escrever um conteúdo e pronto? Não. Um bom conteúdo é fundamental, mas ele precisa estar alinhado às formas de divulgação. 

As mídias digitais como aliadas

Não adianta só escrever no seu blog, é preciso que este conteúdo chegue até o seu público-alvo para que eles se tornem, enfim, seus futuros clientes. Utilizar as mídias sociais a seu favor é uma grande estratégia para fazer essa divulgação.

Compartilhe no Facebook, Instagram, LinkedIn, Whatsapp. Seja ativo nesses meios e os transforme em uma forma de manter uma relação com seus clientes antigos, a fim de fidelizá-los, e criar uma nova relação com seus futuros clientes, a fim de conquistá-los. 

Onde encontrar o público ideal

Porém, quando se está começando do zero, é muito difícil perceber onde está o público ideal.

Neste caso, uma das ferramentas muito utilizadas é a estratégia de SEO, que nada mais é do que técnicas de otimização do seu site para os mecanismos de buscas mais reconhecidos, como por exemplo, o Google. 

O sonho de toda empresa que investe no marketing digital é ser encontrado nas primeiras páginas do Google. Para que isso ocorra é necessário algumas táticas para serem feitas no seu site como:

  • uso de palavras-chave correta;
  • criação de um nome fácil para ser encontrado;
  • utilização de links externos relacionados ao seu conteúdo;
  • produção de conteúdos de qualidade e frequência de postagem. 

O uso de palavras-chave, é muito mais importante do que algumas pessoas imaginam. Mas é com elas que o seu público poderá te encontrar.

Por exemplo, voltando ao caso da clínica odontológica, colocar palavras-chave no texto como “aparelho transparente preço” ou “aparelho ortodôntico transparente” faz com que as pessoas que buscam por tais procedimentos no Google consiga achar seu site mais facilmente. Assim, você será notado e isso, ajuda a prospectar futuros clientes/pacientes. 

Reinventar sempre

Quando se tem um empreendimento, reinventar precisa ser muito mais do que apenas uma palavra no seu vocabulário, ela precisa estar presente a todo momento. 

Porque, na realidade, o mercado é competitivo e se você não se adapta, e não reinventa a partir de crises ou abalos, dificilmente você conseguirá sobreviver neste meio. 

Adapte-se às exigências do mercado, esteja sempre atualizado e não se acanhe com os problemas que virão. Agindo assim, você conseguirá lidar com esta e as demais crises, sabendo passar por cada desafio, seu negócio só tende a crescer. 

Conteúdo produzido por Beatriz Estima, redatora na empresa Clínica Ideal

A região de Campinas foi a mais penalizada com as medidas de quarentena no Brasil adotadas para conter o avanço da pandemia do novo coranavírus. Ao reabrirem suas portas no último dia 08, exatos 139 dias depois da primeira quarentena, no dia 23 de março, os restaurantes e bares estão recebendo os clientes com uma série de novidades. Elas vão do cardápio digital, reserva antecipada, uso obrigatório de máscara para entrar nos estabelecimentos, distanciamento de até dois metros entre as mesas e adoção de protocolos de medidas para garantir a segurança do público.

A maioria dos bares e restaurantes da RMC vem se preparando há meses para uma retomada segura, com apoio de um protocolo com 23 páginas elaborado Associação Brasileira de Bares e Restaurantes da Região Metropolitana de Campinas (Abrasel RMC). São medidas e boas práticas de saúde que os estabelecimentos devem adotar para reabertura gradual dos estabelecimentos, com total segurança para os clientes, alinhadas com as melhores práticas recomendadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e autoridades em saúde nacionais e internacionais.

DELIVERY

Além dos investimentos realizados para implantação das medidas para atendimento presencial, os estabelecimentos também devem manter as vendas pelo delivery, serviço que cresceu durante a quarentena. Este segmento registrou uma alta de 4 pontos percentuais no período, passando de 8% para 12%, de acordo com levantamento da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes da Região Metropolitana de Campinas (Abrasel RMC).

PROTOCOLOS PARA REABERTURA

  • Ocupação máxima de 40% da capacidade do estabelecimento
  • Atendimento durante seis horas dia, até no máximo às 17h
  • Distância de 2 metros entre as mesas e de 1,5 metro entre as pessoas
  • Máximo de 6 pessoas por mesa
  • Atendimento apenas para clientes sentados
  • Uso obrigatório de máscaras por clientes e funcionários no estabelecimento. (Apenas quando estiver sentado em sua mesa, o cliente poderá deixar de utilizar a máscara)
  • Proibir aglomerações
  • Disponibilizar álcool gel para higienização das mãos
  • Barreiras de acrílico devem ser instaladas nos caixas e balcões de alimentos
  • Temperos e condimentos devem ser fornecidos em sachês
  • Cardápios deverão ser disponibilizados digitalmente ou em quadros na parede

Após quase cinco meses em quarentena, as atividades econômicas começam a ser retomadas, de forma gradual, na região de Campinas. Nesta fase amarela do Plano São Paulo as atividades presenciais de vários segmentos (veja a lista abaixo) estão liberadas por seis horas ao dia, seguindo critérios de horários e normas estabelecidos por cada município. Esta nova fase deverá durar pelo menos até o final de agosto, quando nova reclassificação será anunciada.

Apesar do retorno autorizado, é importante que empresas e população mantenham todos os cuidados de segurança e higiene para evitar aumento de casos e até mesmo a regressão de faixa, o que implicará em novo fechamento das atividades permitidas.

No caso de Campinas, todos os estabelecimentos são obrigados a preeencher uma declaração de empresa responsável, disponível gratuitamente, no site da Prefeitura da Campinas. Na página Covid-19, basta clicar no banner que você será redirecionado. Neste link você tem acesso direito às informações e todos os protocolos sanitários, com as especificidades de cada atividade.

Todos os setores autorizados a funcionar devem continuar a seguir as medidas sanitárias de combate à disseminação do coronavírus, como evitar aglomeração e fluxo intenso de pessoas, uso de álcool gel, uso de máscaras em todos os lugares e distanciamento social.

O QUE PODE NA FASE AMARELA

Comércio de rua – Na nova fase, o comércio e os serviços de rua (inclusive galerias) passam a funcionar seis horas por dia, antes eram quatro. Será das 10h às 16h, de segunda a sexta-feira, e das 9h às 15h, aos fins de semana e feriados. A capacidade de atendimento passa de 20% para 40%.

Shoppings – Os shopping centers também passam a funcionar por seis horas por dia, antes eram quatro. Os horários de funcionamento ficarão a critério de cada shopping. A capacidade passa a ser 40% para todos. Os valets poderão funcionar. Cinema e teatro não estão autorizados ainda.

Praças de alimentação dos shoppings – Será permitido o funcionamento das praças de alimentação, que estejam instaladas ao ar livre ou em áreas arejadas, no mesmo horário do shopping, também com capacidade de 40%.

Bares, restaurantes e similares (padarias e pizzarias) – Poderão abrir por seis horas diárias com atendimento presencial e consumo no local, para atendimento sentado, em locais ao ar livre ou em áreas arejadas. O horário, corrido ou fracionado, poderá ser definido entre as 6h e 17h. Se esses estabelecimentos estiverem dentro de shoppings ou galerias deverão obedecer ao horário do funcionamento dos estabelecimentos comerciais. Capacidade de 40%.

Salões de beleza, barbearias, clínicas de estética – Poderão abrir seis horas diárias. Podem definir o horário de atendimento, desde que sem ambiente de espera ou filas e com a adoção dos protocolos sanitários necessários. Os que estiverem dentro dos shoppings e galerias devem obedecer aos horários de funcionamentos desse estabelecimentos, com capacidade de 40%.

Academias de esportes de todas as modalidades e centros de ginástica – Permitido abrir por seis horas diárias, com capacidade de 30% e agendamento, em atividades ou práticas esportivas individuais, seguindo as medidas sanitárias. Não poderá ter atividades em grupos. Recomendado que menores de 14 e de maiores de 60 anos e pessoas com comorbidades não participem.

Escritórios em geral (advocacia, contabilidade, imobiliárias, engenharia, arquitetura e turismo) – Passam a funcionar seis horas diárias, com capacidade de 40% e atendimento sem fila.

Cursos do setor de educação não regulada, chamados cursos livres (idiomas, informática, formação complementar, aulas práticas de autoescola e artes em geral) – Passam a funcionar seis horas diárias, priorizando a modalidade online, com capacidade de 40%. Recomendado que menores de 14 e de maiores de 60 anos e pessoas com comorbidades não participem.

Igrejas e templos – Podem funcionar por seis horas diárias, com horário a escolher, com capacidade de 40%. Recomendado que maiores de 60 anos não frequentem.

Parques públicos e clubes sociais – Reabertura autorizada exclusivamente para atividades individuais e proibida a realização de esportes coletivos amadores. Permanecem fechados os acessos aos locais de atividades coletivas, às áreas de lazer infantil e às piscinas e ambientes fechados.

Administração pública – Prioriza o teletrabalho, mantendo o trabalho presencial e o atendimento público limitado a 40% do setor. Deve manter o teletrabalho aos servidores com mais de 60 anos e com comorbidades.

Gestão é nova palavra de ordem entre os pequenos e médios empresários. E como o brasileiro adora uma nomenclatura, uma denominação, muitas vezes sem nem saber a origem ou até mesmo seu significado, ele simplesmente adota aquela expressão e entra na onda. Depois de algum tempo usando a palavra incansavelmente no seu discurso, para se apresentar e até para assinar um e-mail, a pessoa olha para dentro do seu negócio e os resultados são os mesmos. É nessa hora que uma voz vem lá no fundo da consciência pergunta:

“E aí, gestor, o que mudou?”

E a resposta é: nada! Porque não são palavras ou expressões que impactam positivamente e alteram os rumos do seu negócio. São ações!

Segundo o dicionário, a palavra gestão significa gerenciamento, administração, onde existe uma instituição, uma empresa, uma entidade social de pessoas, a ser gerida ou administrada. O objetivo é de crescimento, estabelecido pela companhia, através do esforço humano organizado.

Por isso, para conseguir gerir um negócio é preciso se organizar, pensar, analisar, planejar e, mais do que tudo isso, agir.

“Não sei”. “Não consigo visualizar de forma simples”. “A equipe não compreende a importância”. “Meu pessoal não sabe interpretar.” “Faço tudo sozinho e isso não é a minha prioridade”?

Todos esses jargões são usados por quem tem muitos números, muitos cálculos, muitos índices, ou nenhum, muitos projetos, muitos planejamentos e nenhuma ação.

Você Não Tem Uma Gestão por Resultados? Então, anote essas dicas:

Defina pilares e índices

Entenda a participação de cada um na gestão por resultados. Comece pelos mais importantes, lembrando que todos têm o seu valor.  Para cada área da empresa, faça um diagnóstico, enxergue o momento e defina parâmetros de acordo com o que é atual.

Processos

Designe pessoas responsáveis para cada uma das dações, datas, prazos, metas alcançáveis, estratégias para chegar lá e compartilhamento de resultados.

Faça uma gestão “à vista”

A ideia é simplificar. Em um canto da sua empresa, em uma parede, cole cartolinas e crie seu quadro de visualização.

Tenha ideias simples

Não complique! Perceba se não está se auto-sabotando com estratégias e técnicas super elaboradas para não atingir e voltar aos seus jargões, para a sua zona de conforto.

E antes que eu me esqueça, não há nada de errado em estar na sua zona de conforto. Desde que ela atenda os seus anseios. Errado é estar em algum lugar desejando estar em outro e não fazer nada para estar onde se deseja.

Evidencie para você, construa o hábito de estar sempre observando, se os resultados evoluíram ou não.

Gerir os negócios com foco nos resultados e acompanhando as finanças da empresa não é fácil. É mais simples não pensar, fechar os olhos para os fatos que estão ali e escolhemos não ver. Estar atento, acompanhar cada passo, cada processo, faz com que sejamos mais ágeis e que obtenhamos retornos que, antes, existiam apenas em sonho.

Artigo de Neide Nascimento – Sócia Diretora da Contmais Assessoria Contábil

Nos últimos três meses, as empresas só tiveram uma preocupação: como manter os negócios andando em um momento onde o assunto principal no mundo todo foi um vírus e os seus efeitos na saúde das pessoas. Nenhuma empresa, por mais preparada ou por melhor que possa ter estruturado seu plano de continuidade de negócios em caso de desastre, estava preparada para a “freada brusca” na economia.

De um momento para o outro, movimentos que já existiam, mas estavam em passo muito lento, começaram a tomar forma de “boias de salvamento” para as empresas. O “novo normal”, como se passou a chamar o daqui para frente, depende agora da “transformação digital” e multiplicaram-se lives falando sobre esses e outros assuntos em um movimento exacerbado de “astrologia corporativa”.

Como retomar os negócios?

Muita gente se aventurando a determinar o futuro de uma forma não estruturada. Como exercício e forma de passar o tempo durante uma crise, creio que esse movimento teve o seu papel, mas é hora de se preparar para pensar em como retomar os negócios de uma forma gradual e segura, aproveitando os benefícios evidentes da tecnologia e do uso da internet. Mudar o verbo de automatizar o negócio para transformar o negócio com a tecnologia pode ser um caminho.

Nessa jornada, dois pontos foram, nesses três meses, um bom exemplo de evolução transformacional em muitas organizações: o home office e o comércio eletrônico. Interessante a gente ver esse movimento aparentemente simples e o grau de dificuldade que se percebeu em sua adoção, se considerarmos que assuntos e tecnologias muito mais complexas têm sido apontados como caminho da solução de todos os problemas.

A pandemia nos mostrou que uma parte significativa do mercado ainda está muito longe da transformação digital propagada como solução universal, a meu ver, de forma exagerada para o momento. A falta de destreza digital das organizações, falta de capacitação individual e infraestrutura para uso da internet tornaram evidente que temos muito que evoluir antes de que possamos realmente usufruir da transformação digital na sua plenitude. Mas já vimos um começo e um aumento no grau de atenção nesse sentido.

O que podemos aprender com a crise?

Temos uma oportunidade histórica para começarmos a construir uma sociedade e uma estrutura empresarial muito mais madura e forte a partir do rescaldo da crise. O início deve ser pela construção dos alicerces para uma evolução rápida e com uma transformação dramática nos modelos de negócio. Temos, porém, desafios de curtíssimo prazo para que as empresas passem do modo de sobrevivência para um regime de evolução. É nesse contexto que nós, empresas de consultoria, precisamos nos posicionar para apoiar as organizações nesse momento.

Para voltar à operação, a primeira preocupação das empresas é com a saúde, bem-estar e segurança dos funcionários. O trabalho remoto se mostrou interessante e aplicável para muitas empresas que nunca haviam pensado nesse assunto. Mas nem todas as organizações possuem condições de tornar remoto o trabalho de todos seus colaboradores. Como tornar o trabalho remoto uma rotina e não uma emergência?

Como se aproveitar dos benefícios mútuos desta forma de trabalho sem estressar os funcionários, ampliando a capacidade do trabalho em equipes com produtividade? Por outro lado, aqueles funcionários que precisam voltar ao trabalho presencial devem ter a garantia de que os protocolos de saúde e segurança serão tratados e observados. Como gerenciar o cumprimento? Como verificar a conformidade? Esses desafios precisam ser transpostos no primeiro momento desse retorno à operação.

Como se relacionar com clientes?

Outro aspecto importante é que as empresas precisam vender e entregar seus produtos e serviços. Com o isolamento, houve uma necessidade imediata de mudar a forma de se relacionar com clientes. Empresas que não tinham outros canais, além de um estabelecimento físico ou visitas presenciais de vendedores ou representantes, começaram a desenvolver outros métodos de contato.

O desafio nesse momento é estabilizar esses canais e desenvolvê-los para que se tornem perenes, eficazes e rentáveis. Igualmente importante é avaliar a carteira de clientes para entendê-los e diferenciá-los. Em momentos de dificuldades, os melhores clientes merecem mais atenção e cuidado. É importante viabilizar e manter os negócios com eles. Mas isso precisa de uma análise criteriosa que nem todas as empresas têm o hábito ou processo estabelecido para realizar.

Qual o maior desafio a enfrentar?

Uma das grandes dificuldades que se observou, já no início da pandemia, foi a desestabilização da cadeia de valor das organizações. Clientes pararam de comprar, fornecedores pararam de produzir e o cenário muitas vezes foi de paralisia. Soluções emergenciais apareceram. Mas elas não são sustentáveis. Como viabilizar a médio prazo um combalido ecossistema para que as empresas possam entregar seus produtos e serviços quando a dificuldade de produzir e entregar – além das financeiras – passou a ser generalizada?

É importante rever a cadeia de suprimentos e produção no sentido de reavaliá-la à luz das novas circunstâncias para que seja possível equacionar um modelo que equilibre eficiência, custos e viabilidade para todos os componentes da cadeia de valor. Já está na hora de se reconhecer que o ecossistema tem mais valor agregado do que cada componente individual. Mas isso requer uma quebra de paradigma e uma mudança comportamental sem precedentes.

A importância do caixa nas empresas

Finalmente, nenhuma organização sobrevive sem um caixa protegido. O equilíbrio financeiro é caminho crítico para que as empresas possam ter recursos para investir não só na sua sobrevivência no curto prazo, mas, principalmente, garantir a retomada de sua evolução e crescimento no médio e longo prazos. Orçamentos estáticos e baseados no retrovisor não mais resolvem esse problema. Está na hora dos executivos avaliarem ou reavaliarem os modelos de gestão contínua de seus orçamentos (rolling forecast).

Estes quatros aspectos estão ligados à reconstrução e a preparação das fundações para o novo futuro. A arquitetura empresarial, ou arquitetura corporativa, é a prática de aplicar um método compreensivo e rigoroso, para descrever: uma estrutura para um processo organizacional, presente ou futuro.

Precisamos todos reconstruir e replanejar o futuro. Estamos em tempos de novos métodos, novas arquiteturas e novas tecnologias. O momento de ação é agora. O que você está esperando?

Artigo: Enio Klein (LinkedIn)

Professor de pós-graduação na Business School SP, especialista em Transformação Digital, em vendas, experiência do cliente e ambientes colaborativos.

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Nos momentos de crise, a contabilidade ajuda a reduzir custos de forma inteligente

O isolamento social e outros desdobramentos advindos da pandemia da Covid-19 trouxeram mais desafios para a vida, que já não era fácil, das mulheres empreendedoras. A redução de custos aparece como palavra de ordem nesse momento para encontrar novos caminhos para manter o negócio em operação. Porém, essa redução deve ser feita de forma muito criteriosa para não causar impactos negativos, causando insatisfação nos clientes. Se perder clientes é sempre motivo de preocupação, imagine na conjuntura atual.

A sócia do escritório Contmais – Assessoria Contábil, Neide Nascimento, participou de uma transmissão no YouTube, em nosso espaço Conversa Empreendedora, explicando os benefícios de ter a contabilidade da empresa em dia. “Com a organização desses processos, nós temos ferramentas para interpretar os indicadores da empresa junto com a cliente para que ela tome decisões capazes de ajudá-la a sair da crise”, explica Neide, ao comentar que, ao agir por impulso, a empreendedora acaba por dificultar ainda mais a situação da empresa.

Ao falar desse comportamento, Neide cita alguns erros cometidos pelas empreendedoras nesse processo. “É comum que elas troquem uma matéria-prima por outra mais barata, o que prejudica a qualidade do produto, substituam profissionais experientes por outros sem experiência ou qualificação, agindo na ansiedade de resolver uma situação, deixando de consultar a contabilidade”, lamenta Neide, ao ponderar que é necessário pensar também nas consequências destes cortes, inclusive no pós pandemia. “Às vezes, a renegociação com um fornecedor já dá um fôlego para o negócio, sem comprometer a qualidade do produto”, raciocina Neide.

Ela lembra que a contabilidade da empresa responde pela gestão de pessoas, gestão tributária, gestão de custos e até mesmo pelo acompanhamento de boa parte das leis trabalhistas, tendo condições de aconselhar a empreendedora na busca por alternativas. Neide reconhece que esses assuntos são complexos, o que reforça a necessidade de bons parceiros nessa área para que a empreendedora foque a energia na manutenção do negócio.

Neide lamenta que, por não manter as obrigações contábeis em dia, seja em relação aos documentos ou aos tributos, muitas empresas não puderam recorrer ao plano de auxílio disponibilizado pelo Governo Federal. “Por não ter essa organização da empresa, muitas não puderam contar com esse auxílio, que seria um fôlego na superação da pandemia”, finaliza a sócia da Contmais, reforçando que a entrega dos documentos solicitados pela contabilidade já é um passo importante para que a contabilidade seja uma aliada da empreendedora.