Com a disseminação do novo coronavírus, fomos forçados a mudar de vida. Hábitos e rotinas que faziam parte do nosso dia a dia agora já são proibidos ou evitados. Com o mercado não foi diferente, muitas empresas tiveram que se reinventar. Quer saber como os pequenos e grandes negócios estão se reinventando neste período de pandemia?  Confira neste artigo!

Ninguém imaginaria que em 2020 o mundo todo estaria lutando contra um vírus invisível que forçou nossa mudança de vida.  Hábitos e rotinas que estávamos acostumados, como ir às compras, frequentar academia, igrejas, bares, já não fazem mais parte do nosso cotidiano.

Se para nós é difícil se manter em casa, imagina para os donos de estabelecimentos que tiveram que fechar seus negócios devido à pandemia. 

Os microempreendedores foram os mais afetados pela crise do coronavírus. Segundo dados divulgados pelo Sebrae, 60% dos micro e pequenos negócios que tiveram que pedir empréstimos para tentar sobreviver à crise, não conseguiram obter linha de crédito. Então, como se manter na ativa? 

Além do comércio local, que foi visivelmente impactado pela crise, as clínicas especializadas, como as odontológicas e as de estética, ainda sofrem grandes desafios econômicos para se estabelecer nesse mercado já abalado. 

Nesse sentido, o marketing digital veio com força como uma alternativa para enfrentar a crise e reestruturar as empresas mediante a tantos problemas causados pela pandemia. Entenda como funciona.

Falando um pouco sobre o Marketing Digital

Todo mundo já ouviu falar um pouco sobre as vantagens do marketing digital, mas você sabe como ele realmente atua?

O marketing digital deriva daquele tradicional marketing que ouvíamos falar antigamente. As diferenças estão nos meios e a forma como é utilizado, mas o objetivo continua sendo o mesmo: dar visibilidade para uma empresa. 

A questão é que em pleno século XXI, as empresas são muito mais virtuais do que físicas. É muito mais fácil você achar uma empresa que está presente nas mídias digitais, mas não tem um local específico de sede, do que achar uma sede de uma empresa e não encontrá-la nas redes sociais.

Porque o mundo hoje se tornou digital. E o marketing digital é isso, a forma como utilizamos a internet como um meio de divulgar e comercializar nossos produtos, serviços, empresas, além de prospectar novos clientes e ganhar visibilidade na área. 

A pandemia e o Marketing Digital

Mas, qual a relação da crise do coronavírus com o tão falado marketing digital? Tudo! Veja bem, se estamos “presos” em casa, e não temos como comercializar nossos produtos fisicamente, por onde fazemos? Pelo meio virtual! 

Com a chegada da pandemia, muitas pessoas se deram conta da importância de ter seus negócios presentes e atuantes no espaço digital. Não basta só ter uma rede social da sua empresa, é necessário ser ativo no meio digital e consequentemente ganhar notoriedade.  

Essa é uma das maneiras que as empresas acharam de conseguir manter seus negócios ativos, apesar da crise. Mas, e quando a empresa oferece serviço e não um produto especificamente? 

O Marketing Digital nas clínicas especializadas

É fácil pensar na comercialização virtual quando se tem um produto concreto para isso, mas quando é a divulgação de um serviço como por exemplo, um consultório odontológico ou uma clínica de estética, é um pouco mais complicado visualizar como o marketing funciona. Mas é simples. Confira:

Marketing de Conteúdo

Uma das ferramentas do marketing digital é o marketing de conteúdo. Este tipo é uma forma de divulgar sua empresa e seus serviços através da produção de conteúdo, muitas vezes, escrito sob demanda do seu público-alvo.

Vamos a um exemplo prático:  digamos que uma clínica odontológica está investindo no marketing digital e no marketing de conteúdo. Criam-se um site próprio para a clínica e dão início a um blog.

Este blog falará sobre assuntos da especialidade da clínica, que pode ser por exemplo, a forma inovadora de extração de dente ou um aparelho ortodôntico capaz de consertar os dentes de forma rápida. 

O importante neste caso é sempre ter conteúdos originais que abordem assuntos relacionados com a clínica, mas que seja inovador na internet. Essa é uma das formas de falar sobre seu negócio sem necessariamente vender diretamente seu produto. Ganha-se aqui notoriedade e sua empresa se transforma em autoridade no seu segmento. 

Mas, basta apenas escrever um conteúdo e pronto? Não. Um bom conteúdo é fundamental, mas ele precisa estar alinhado às formas de divulgação. 

As mídias digitais como aliadas

Não adianta só escrever no seu blog, é preciso que este conteúdo chegue até o seu público-alvo para que eles se tornem, enfim, seus futuros clientes. Utilizar as mídias sociais a seu favor é uma grande estratégia para fazer essa divulgação.

Compartilhe no Facebook, Instagram, LinkedIn, Whatsapp. Seja ativo nesses meios e os transforme em uma forma de manter uma relação com seus clientes antigos, a fim de fidelizá-los, e criar uma nova relação com seus futuros clientes, a fim de conquistá-los. 

Onde encontrar o público ideal

Porém, quando se está começando do zero, é muito difícil perceber onde está o público ideal.

Neste caso, uma das ferramentas muito utilizadas é a estratégia de SEO, que nada mais é do que técnicas de otimização do seu site para os mecanismos de buscas mais reconhecidos, como por exemplo, o Google. 

O sonho de toda empresa que investe no marketing digital é ser encontrado nas primeiras páginas do Google. Para que isso ocorra é necessário algumas táticas para serem feitas no seu site como:

  • uso de palavras-chave correta;
  • criação de um nome fácil para ser encontrado;
  • utilização de links externos relacionados ao seu conteúdo;
  • produção de conteúdos de qualidade e frequência de postagem. 

O uso de palavras-chave, é muito mais importante do que algumas pessoas imaginam. Mas é com elas que o seu público poderá te encontrar.

Por exemplo, voltando ao caso da clínica odontológica, colocar palavras-chave no texto como “aparelho transparente preço” ou “aparelho ortodôntico transparente” faz com que as pessoas que buscam por tais procedimentos no Google consiga achar seu site mais facilmente. Assim, você será notado e isso, ajuda a prospectar futuros clientes/pacientes. 

Reinventar sempre

Quando se tem um empreendimento, reinventar precisa ser muito mais do que apenas uma palavra no seu vocabulário, ela precisa estar presente a todo momento. 

Porque, na realidade, o mercado é competitivo e se você não se adapta, e não reinventa a partir de crises ou abalos, dificilmente você conseguirá sobreviver neste meio. 

Adapte-se às exigências do mercado, esteja sempre atualizado e não se acanhe com os problemas que virão. Agindo assim, você conseguirá lidar com esta e as demais crises, sabendo passar por cada desafio, seu negócio só tende a crescer. 

Conteúdo produzido por Beatriz Estima, redatora na empresa Clínica Ideal

A região de Campinas foi a mais penalizada com as medidas de quarentena no Brasil adotadas para conter o avanço da pandemia do novo coranavírus. Ao reabrirem suas portas no último dia 08, exatos 139 dias depois da primeira quarentena, no dia 23 de março, os restaurantes e bares estão recebendo os clientes com uma série de novidades. Elas vão do cardápio digital, reserva antecipada, uso obrigatório de máscara para entrar nos estabelecimentos, distanciamento de até dois metros entre as mesas e adoção de protocolos de medidas para garantir a segurança do público.

A maioria dos bares e restaurantes da RMC vem se preparando há meses para uma retomada segura, com apoio de um protocolo com 23 páginas elaborado Associação Brasileira de Bares e Restaurantes da Região Metropolitana de Campinas (Abrasel RMC). São medidas e boas práticas de saúde que os estabelecimentos devem adotar para reabertura gradual dos estabelecimentos, com total segurança para os clientes, alinhadas com as melhores práticas recomendadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e autoridades em saúde nacionais e internacionais.

DELIVERY

Além dos investimentos realizados para implantação das medidas para atendimento presencial, os estabelecimentos também devem manter as vendas pelo delivery, serviço que cresceu durante a quarentena. Este segmento registrou uma alta de 4 pontos percentuais no período, passando de 8% para 12%, de acordo com levantamento da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes da Região Metropolitana de Campinas (Abrasel RMC).

PROTOCOLOS PARA REABERTURA

  • Ocupação máxima de 40% da capacidade do estabelecimento
  • Atendimento durante seis horas dia, até no máximo às 17h
  • Distância de 2 metros entre as mesas e de 1,5 metro entre as pessoas
  • Máximo de 6 pessoas por mesa
  • Atendimento apenas para clientes sentados
  • Uso obrigatório de máscaras por clientes e funcionários no estabelecimento. (Apenas quando estiver sentado em sua mesa, o cliente poderá deixar de utilizar a máscara)
  • Proibir aglomerações
  • Disponibilizar álcool gel para higienização das mãos
  • Barreiras de acrílico devem ser instaladas nos caixas e balcões de alimentos
  • Temperos e condimentos devem ser fornecidos em sachês
  • Cardápios deverão ser disponibilizados digitalmente ou em quadros na parede

Após quase cinco meses em quarentena, as atividades econômicas começam a ser retomadas, de forma gradual, na região de Campinas. Nesta fase amarela do Plano São Paulo as atividades presenciais de vários segmentos (veja a lista abaixo) estão liberadas por seis horas ao dia, seguindo critérios de horários e normas estabelecidos por cada município. Esta nova fase deverá durar pelo menos até o final de agosto, quando nova reclassificação será anunciada.

Apesar do retorno autorizado, é importante que empresas e população mantenham todos os cuidados de segurança e higiene para evitar aumento de casos e até mesmo a regressão de faixa, o que implicará em novo fechamento das atividades permitidas.

No caso de Campinas, todos os estabelecimentos são obrigados a preeencher uma declaração de empresa responsável, disponível gratuitamente, no site da Prefeitura da Campinas. Na página Covid-19, basta clicar no banner que você será redirecionado. Neste link você tem acesso direito às informações e todos os protocolos sanitários, com as especificidades de cada atividade.

Todos os setores autorizados a funcionar devem continuar a seguir as medidas sanitárias de combate à disseminação do coronavírus, como evitar aglomeração e fluxo intenso de pessoas, uso de álcool gel, uso de máscaras em todos os lugares e distanciamento social.

O QUE PODE NA FASE AMARELA

Comércio de rua – Na nova fase, o comércio e os serviços de rua (inclusive galerias) passam a funcionar seis horas por dia, antes eram quatro. Será das 10h às 16h, de segunda a sexta-feira, e das 9h às 15h, aos fins de semana e feriados. A capacidade de atendimento passa de 20% para 40%.

Shoppings – Os shopping centers também passam a funcionar por seis horas por dia, antes eram quatro. Os horários de funcionamento ficarão a critério de cada shopping. A capacidade passa a ser 40% para todos. Os valets poderão funcionar. Cinema e teatro não estão autorizados ainda.

Praças de alimentação dos shoppings – Será permitido o funcionamento das praças de alimentação, que estejam instaladas ao ar livre ou em áreas arejadas, no mesmo horário do shopping, também com capacidade de 40%.

Bares, restaurantes e similares (padarias e pizzarias) – Poderão abrir por seis horas diárias com atendimento presencial e consumo no local, para atendimento sentado, em locais ao ar livre ou em áreas arejadas. O horário, corrido ou fracionado, poderá ser definido entre as 6h e 17h. Se esses estabelecimentos estiverem dentro de shoppings ou galerias deverão obedecer ao horário do funcionamento dos estabelecimentos comerciais. Capacidade de 40%.

Salões de beleza, barbearias, clínicas de estética – Poderão abrir seis horas diárias. Podem definir o horário de atendimento, desde que sem ambiente de espera ou filas e com a adoção dos protocolos sanitários necessários. Os que estiverem dentro dos shoppings e galerias devem obedecer aos horários de funcionamentos desse estabelecimentos, com capacidade de 40%.

Academias de esportes de todas as modalidades e centros de ginástica – Permitido abrir por seis horas diárias, com capacidade de 30% e agendamento, em atividades ou práticas esportivas individuais, seguindo as medidas sanitárias. Não poderá ter atividades em grupos. Recomendado que menores de 14 e de maiores de 60 anos e pessoas com comorbidades não participem.

Escritórios em geral (advocacia, contabilidade, imobiliárias, engenharia, arquitetura e turismo) – Passam a funcionar seis horas diárias, com capacidade de 40% e atendimento sem fila.

Cursos do setor de educação não regulada, chamados cursos livres (idiomas, informática, formação complementar, aulas práticas de autoescola e artes em geral) – Passam a funcionar seis horas diárias, priorizando a modalidade online, com capacidade de 40%. Recomendado que menores de 14 e de maiores de 60 anos e pessoas com comorbidades não participem.

Igrejas e templos – Podem funcionar por seis horas diárias, com horário a escolher, com capacidade de 40%. Recomendado que maiores de 60 anos não frequentem.

Parques públicos e clubes sociais – Reabertura autorizada exclusivamente para atividades individuais e proibida a realização de esportes coletivos amadores. Permanecem fechados os acessos aos locais de atividades coletivas, às áreas de lazer infantil e às piscinas e ambientes fechados.

Administração pública – Prioriza o teletrabalho, mantendo o trabalho presencial e o atendimento público limitado a 40% do setor. Deve manter o teletrabalho aos servidores com mais de 60 anos e com comorbidades.

Gestão é nova palavra de ordem entre os pequenos e médios empresários. E como o brasileiro adora uma nomenclatura, uma denominação, muitas vezes sem nem saber a origem ou até mesmo seu significado, ele simplesmente adota aquela expressão e entra na onda. Depois de algum tempo usando a palavra incansavelmente no seu discurso, para se apresentar e até para assinar um e-mail, a pessoa olha para dentro do seu negócio e os resultados são os mesmos. É nessa hora que uma voz vem lá no fundo da consciência pergunta:

“E aí, gestor, o que mudou?”

E a resposta é: nada! Porque não são palavras ou expressões que impactam positivamente e alteram os rumos do seu negócio. São ações!

Segundo o dicionário, a palavra gestão significa gerenciamento, administração, onde existe uma instituição, uma empresa, uma entidade social de pessoas, a ser gerida ou administrada. O objetivo é de crescimento, estabelecido pela companhia, através do esforço humano organizado.

Por isso, para conseguir gerir um negócio é preciso se organizar, pensar, analisar, planejar e, mais do que tudo isso, agir.

“Não sei”. “Não consigo visualizar de forma simples”. “A equipe não compreende a importância”. “Meu pessoal não sabe interpretar.” “Faço tudo sozinho e isso não é a minha prioridade”?

Todos esses jargões são usados por quem tem muitos números, muitos cálculos, muitos índices, ou nenhum, muitos projetos, muitos planejamentos e nenhuma ação.

Você Não Tem Uma Gestão por Resultados? Então, anote essas dicas:

Defina pilares e índices

Entenda a participação de cada um na gestão por resultados. Comece pelos mais importantes, lembrando que todos têm o seu valor.  Para cada área da empresa, faça um diagnóstico, enxergue o momento e defina parâmetros de acordo com o que é atual.

Processos

Designe pessoas responsáveis para cada uma das dações, datas, prazos, metas alcançáveis, estratégias para chegar lá e compartilhamento de resultados.

Faça uma gestão “à vista”

A ideia é simplificar. Em um canto da sua empresa, em uma parede, cole cartolinas e crie seu quadro de visualização.

Tenha ideias simples

Não complique! Perceba se não está se auto-sabotando com estratégias e técnicas super elaboradas para não atingir e voltar aos seus jargões, para a sua zona de conforto.

E antes que eu me esqueça, não há nada de errado em estar na sua zona de conforto. Desde que ela atenda os seus anseios. Errado é estar em algum lugar desejando estar em outro e não fazer nada para estar onde se deseja.

Evidencie para você, construa o hábito de estar sempre observando, se os resultados evoluíram ou não.

Gerir os negócios com foco nos resultados e acompanhando as finanças da empresa não é fácil. É mais simples não pensar, fechar os olhos para os fatos que estão ali e escolhemos não ver. Estar atento, acompanhar cada passo, cada processo, faz com que sejamos mais ágeis e que obtenhamos retornos que, antes, existiam apenas em sonho.

Artigo de Neide Nascimento – Sócia Diretora da Contmais Assessoria Contábil

Nos últimos três meses, as empresas só tiveram uma preocupação: como manter os negócios andando em um momento onde o assunto principal no mundo todo foi um vírus e os seus efeitos na saúde das pessoas. Nenhuma empresa, por mais preparada ou por melhor que possa ter estruturado seu plano de continuidade de negócios em caso de desastre, estava preparada para a “freada brusca” na economia.

De um momento para o outro, movimentos que já existiam, mas estavam em passo muito lento, começaram a tomar forma de “boias de salvamento” para as empresas. O “novo normal”, como se passou a chamar o daqui para frente, depende agora da “transformação digital” e multiplicaram-se lives falando sobre esses e outros assuntos em um movimento exacerbado de “astrologia corporativa”.

Como retomar os negócios?

Muita gente se aventurando a determinar o futuro de uma forma não estruturada. Como exercício e forma de passar o tempo durante uma crise, creio que esse movimento teve o seu papel, mas é hora de se preparar para pensar em como retomar os negócios de uma forma gradual e segura, aproveitando os benefícios evidentes da tecnologia e do uso da internet. Mudar o verbo de automatizar o negócio para transformar o negócio com a tecnologia pode ser um caminho.

Nessa jornada, dois pontos foram, nesses três meses, um bom exemplo de evolução transformacional em muitas organizações: o home office e o comércio eletrônico. Interessante a gente ver esse movimento aparentemente simples e o grau de dificuldade que se percebeu em sua adoção, se considerarmos que assuntos e tecnologias muito mais complexas têm sido apontados como caminho da solução de todos os problemas.

A pandemia nos mostrou que uma parte significativa do mercado ainda está muito longe da transformação digital propagada como solução universal, a meu ver, de forma exagerada para o momento. A falta de destreza digital das organizações, falta de capacitação individual e infraestrutura para uso da internet tornaram evidente que temos muito que evoluir antes de que possamos realmente usufruir da transformação digital na sua plenitude. Mas já vimos um começo e um aumento no grau de atenção nesse sentido.

O que podemos aprender com a crise?

Temos uma oportunidade histórica para começarmos a construir uma sociedade e uma estrutura empresarial muito mais madura e forte a partir do rescaldo da crise. O início deve ser pela construção dos alicerces para uma evolução rápida e com uma transformação dramática nos modelos de negócio. Temos, porém, desafios de curtíssimo prazo para que as empresas passem do modo de sobrevivência para um regime de evolução. É nesse contexto que nós, empresas de consultoria, precisamos nos posicionar para apoiar as organizações nesse momento.

Para voltar à operação, a primeira preocupação das empresas é com a saúde, bem-estar e segurança dos funcionários. O trabalho remoto se mostrou interessante e aplicável para muitas empresas que nunca haviam pensado nesse assunto. Mas nem todas as organizações possuem condições de tornar remoto o trabalho de todos seus colaboradores. Como tornar o trabalho remoto uma rotina e não uma emergência?

Como se aproveitar dos benefícios mútuos desta forma de trabalho sem estressar os funcionários, ampliando a capacidade do trabalho em equipes com produtividade? Por outro lado, aqueles funcionários que precisam voltar ao trabalho presencial devem ter a garantia de que os protocolos de saúde e segurança serão tratados e observados. Como gerenciar o cumprimento? Como verificar a conformidade? Esses desafios precisam ser transpostos no primeiro momento desse retorno à operação.

Como se relacionar com clientes?

Outro aspecto importante é que as empresas precisam vender e entregar seus produtos e serviços. Com o isolamento, houve uma necessidade imediata de mudar a forma de se relacionar com clientes. Empresas que não tinham outros canais, além de um estabelecimento físico ou visitas presenciais de vendedores ou representantes, começaram a desenvolver outros métodos de contato.

O desafio nesse momento é estabilizar esses canais e desenvolvê-los para que se tornem perenes, eficazes e rentáveis. Igualmente importante é avaliar a carteira de clientes para entendê-los e diferenciá-los. Em momentos de dificuldades, os melhores clientes merecem mais atenção e cuidado. É importante viabilizar e manter os negócios com eles. Mas isso precisa de uma análise criteriosa que nem todas as empresas têm o hábito ou processo estabelecido para realizar.

Qual o maior desafio a enfrentar?

Uma das grandes dificuldades que se observou, já no início da pandemia, foi a desestabilização da cadeia de valor das organizações. Clientes pararam de comprar, fornecedores pararam de produzir e o cenário muitas vezes foi de paralisia. Soluções emergenciais apareceram. Mas elas não são sustentáveis. Como viabilizar a médio prazo um combalido ecossistema para que as empresas possam entregar seus produtos e serviços quando a dificuldade de produzir e entregar – além das financeiras – passou a ser generalizada?

É importante rever a cadeia de suprimentos e produção no sentido de reavaliá-la à luz das novas circunstâncias para que seja possível equacionar um modelo que equilibre eficiência, custos e viabilidade para todos os componentes da cadeia de valor. Já está na hora de se reconhecer que o ecossistema tem mais valor agregado do que cada componente individual. Mas isso requer uma quebra de paradigma e uma mudança comportamental sem precedentes.

A importância do caixa nas empresas

Finalmente, nenhuma organização sobrevive sem um caixa protegido. O equilíbrio financeiro é caminho crítico para que as empresas possam ter recursos para investir não só na sua sobrevivência no curto prazo, mas, principalmente, garantir a retomada de sua evolução e crescimento no médio e longo prazos. Orçamentos estáticos e baseados no retrovisor não mais resolvem esse problema. Está na hora dos executivos avaliarem ou reavaliarem os modelos de gestão contínua de seus orçamentos (rolling forecast).

Estes quatros aspectos estão ligados à reconstrução e a preparação das fundações para o novo futuro. A arquitetura empresarial, ou arquitetura corporativa, é a prática de aplicar um método compreensivo e rigoroso, para descrever: uma estrutura para um processo organizacional, presente ou futuro.

Precisamos todos reconstruir e replanejar o futuro. Estamos em tempos de novos métodos, novas arquiteturas e novas tecnologias. O momento de ação é agora. O que você está esperando?

Artigo: Enio Klein (LinkedIn)

Professor de pós-graduação na Business School SP, especialista em Transformação Digital, em vendas, experiência do cliente e ambientes colaborativos.

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Nos momentos de crise, a contabilidade ajuda a reduzir custos de forma inteligente

O isolamento social e outros desdobramentos advindos da pandemia da Covid-19 trouxeram mais desafios para a vida, que já não era fácil, das mulheres empreendedoras. A redução de custos aparece como palavra de ordem nesse momento para encontrar novos caminhos para manter o negócio em operação. Porém, essa redução deve ser feita de forma muito criteriosa para não causar impactos negativos, causando insatisfação nos clientes. Se perder clientes é sempre motivo de preocupação, imagine na conjuntura atual.

A sócia do escritório Contmais – Assessoria Contábil, Neide Nascimento, participou de uma transmissão no YouTube, em nosso espaço Conversa Empreendedora, explicando os benefícios de ter a contabilidade da empresa em dia. “Com a organização desses processos, nós temos ferramentas para interpretar os indicadores da empresa junto com a cliente para que ela tome decisões capazes de ajudá-la a sair da crise”, explica Neide, ao comentar que, ao agir por impulso, a empreendedora acaba por dificultar ainda mais a situação da empresa.

Ao falar desse comportamento, Neide cita alguns erros cometidos pelas empreendedoras nesse processo. “É comum que elas troquem uma matéria-prima por outra mais barata, o que prejudica a qualidade do produto, substituam profissionais experientes por outros sem experiência ou qualificação, agindo na ansiedade de resolver uma situação, deixando de consultar a contabilidade”, lamenta Neide, ao ponderar que é necessário pensar também nas consequências destes cortes, inclusive no pós pandemia. “Às vezes, a renegociação com um fornecedor já dá um fôlego para o negócio, sem comprometer a qualidade do produto”, raciocina Neide.

Ela lembra que a contabilidade da empresa responde pela gestão de pessoas, gestão tributária, gestão de custos e até mesmo pelo acompanhamento de boa parte das leis trabalhistas, tendo condições de aconselhar a empreendedora na busca por alternativas. Neide reconhece que esses assuntos são complexos, o que reforça a necessidade de bons parceiros nessa área para que a empreendedora foque a energia na manutenção do negócio.

Neide lamenta que, por não manter as obrigações contábeis em dia, seja em relação aos documentos ou aos tributos, muitas empresas não puderam recorrer ao plano de auxílio disponibilizado pelo Governo Federal. “Por não ter essa organização da empresa, muitas não puderam contar com esse auxílio, que seria um fôlego na superação da pandemia”, finaliza a sócia da Contmais, reforçando que a entrega dos documentos solicitados pela contabilidade já é um passo importante para que a contabilidade seja uma aliada da empreendedora.

A paralisia da economia, no final de março, com a quarentena para conter o avanço do coronavírus e preservar a saúde das pessoas pegou empresários e empreendedores de surpresa. O otimismo do início do ano, com o aumento gradual dos negócios, deu lugar à preocupação com a queda nas vendas.

Foi o que aconteceu com o empresário Rodrigo Zingoni, dono da Prospecto Comunicação Visual, empresa de Hortolândia, na Região Metropolitana de Campinas (RMC), fundada em 2001. Nos primeiros dias da quarentena chegou a ficar preocupado com o negócio e o futuro de nove funcionários. “Até pensei que poderíamos fechar as portas”, conta.

A preocupação momentânea deu lugar à reinvenção. Com o mercado de comunicação visual praticamente parado, ele viu na área de proteção, com o comercio buscando produtos de barreira, um nicho de mercado capaz de manter a empresa viva.

Barreiras de Contenção

Ele aproveitou parte de sua estrutura para desenvolver barreiras de contenção para segmentos como o varejo, corporativo e industrial. Dali nasceu produtos como divisórias para mesas de refeitórios, estação de trabalho, mesas de atendimento, balcão de recepções e até para manicures e motorista de aplicativos; protetores faciais; totens álcool em gel com acessibilidade para cadeirante, idoso e criança..

“Em três semanas já estava com um logo da nova linha pronto, página na internet, protótipos de todos os produtos, folders digital, redes sociais e precificação de todos os produtos prontos”, conta. “Foi um período árduo, a ponto de quase desistir de tudo”.

Mas o sacrifício e a reinvenção valeram a pena, admite. Estes novos produtos de saúde, garante, já representam mais de 42% do faturamento da empresa, devendo chegar a 55% até o final de junho. “Sei que esses são produtos com certa validade de utilização. Porém praticar a reinvenção é saudável no mundo do empreendedorismo. E dessa forma extremamente forçada gera muito trabalho e ansiedade, porém no final sempre contribui para o crescimento da empresa e da gestão.

Negócio Por Delivery

Assim como Zingoni, Roger Antonio Domingues, criador da rede de hamburgueria Lanchão, fundada há 30 anos em Campinas e hoje com 40 lojas espalhadas pelo Brasil, também aproveitou a crise para criar um novo modelo de negócios. Além da franquia, que exige altos investimentos, em poucos dias transformou um plano em realidade ao lançar o Lanchão em Casa, um projeto de baixo investimento de uso da marca.

O modelo, com R$ 5 mil de investimento inicial e uma estrutura enxuta na própria casa, cardápio reduzido de produtos e vendas através de aplicativo, ja teve seis pontos comercializados e inaugurados em menos de dois meses.

“O Lanchão em Casa tem como foco pessoas que nunca tiveram experiência com o negócio de lanches e precisam começar algo do zero e bares e restaurantes que pensam em retomar seus negócios após a pandemia com uma segunda ou terceira marca voltada apenas para o e-commerce”, explica o empresário.

Toda a estrutura e forma de operação foram pensadas em simplificar a vida do empreendedor que está iniciando e da empresa. Em ambos os casos, é preciso somente ter uma cozinha, um forno microondas, panelas, liquidificador, uma chapa, facas e algumas peças de cozinha e um computador com internet.

O isolamento social tem feito com que as pessoas passem muito tempo dentro de casa sem praticar quase nenhuma atividade física. Isso tem elevado o grau de sedentarismo, aumento os riscos à saúde, especialmente as diretamente ligadas às doenças vasculares em todas as idades.

Profissionais das áreas médicas e de saúde alertam para os riscos e lembram que durante o período de isolamento social é importante manter uma rotina saudável.

De acorco com a Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (Sbavc), a falta de consumo de fibras e o excesso de carboidrato, gordura e sódio na alimentação, associados ao sedentarismo, são as maiores causas de doenças vasculares na juventude. A trombose venosa profunda (TVP) e a doença aterosclerótica são as mais incidentes porque estão ligadas à qualidade de vida do indivíduo.

Cerca de 1% da população, de até 50 anos de idade, sofre de trombose arterial, cuja maior causa é a aterosclerose. Apesar do número não parecer tão alarmante, a cada 100 mil pessoas mil são acometidas pela doença. Já no caso de TVP, há uma incidência de 60 casos a cada 100 mil habitantes. As maiores causas da doença são gravidez, obesidade e uso de anticoncepcionais, além des tratamentos de reposição hormonal.

ATIVIDADE FÍSICA

Para reduzir os impactos do sedentarismo e das consequentes doenças, Cristiane Peixoto, profissional de Educação Física a rede Companhia Athletica, indica algumas atividades para serem praticadas em casa nestes dias.

1 – Procure orientação

O ideal é que as pessoas que já praticavam atividades físicas mantenham contato com seus professores. Felizmente a prática conta, hoje, com ajuda da tecnologia, que facilita a comunicação.

Quem não tem a orientação de um profissional deve ser criterioso na busca por opções que mais se aproximem das práticas com as quais está familiarizado, e ter a consciência de que agora não é o momento de se aventurar em novas modalidades.

2 – Prepare um espaço adequado 

O ambiente precisa ser estudado para garantir a eficiência dos movimentos e a segurança para não causar lesões. Tapetes, móveis baixos, objetos no chão podem aumentar o risco de queda. “O ideal é que o espaço seja amplo, para evitar acidentes. Se não for possível, é preciso adaptar os exercícios para um espaço menor. O importante é se movimentar”, explica a educadora física.

3 – Não exagere na intensidade 

No momento atual, grande parte das pessoas pode dedicar mais tempo à rotina de exercícios, mas não precisa exagerar. “Atividades de intensidade baixa já são o suficiente para fortalecer o sistema imunológico. O importante é que sejam consistentes e realizadas com frequência”.

O treino pode ser simples, sempre respeitando os limites do corpo e o espaço dedicado a essas atividades. “É importante, primeiramente, começar com um aquecimento articular adequado, mobilizando ombros, quadril e coluna. Seguir com exercícios básicos de fortalecimento muscular. Movimentos rítmicos ou pequenos deslocamentos do corpo estimulam o sistema cardiorrespiratório. Por fim, encerrar com alongamento e relaxamento”, orienta.

Para manter a saúde cerebral, é importante acrescentar treinamento cognitivo à rotina com atividades que envolvam raciocínio, memória e noção espacial. 

4 – Prepare-se como se fosse sair de casa 

O maior desafio é lidar com as adaptações e driblar a falta de motivação que a ausência do local e da rotina de atividades pode proporcionar. Uma das ferramentas para ressignificar a rotina de exercícios é se arrumar da mesma forma, como se fosse sair de casa.

Alimente-se bem, coloque uma roupa apropriada para exercícios (nada de pijamas!), encha uma garrafinha d’água, separe a toalhinha e vá para a sua academia particular. 

5- Suporte emocional também é importante 

O tempo prolongado de solidão, afastamento das atividades habituais, preocupação com amigos e familiares podem contribuir para o aumento do desânimo e sintomas depressivos, reduzindo a probabilidade desse idoso se manter ativo e produtivo.

O que era uma alternativa para as empresas continuarem trabalhando durante a quarentena da Covid-19, revela-se como a grande tendência de modelo de trabalho nas organizações. O home office trouxe resultados positivos em produtividade e economia para as empresas durante a pandemia. Segundo estimativa da Associação Brasileira de Recursos Humanos da regional Campinas, mais de 50% das empresas da região deverão manter ou ampliar a jornada de trabalho remoto em vários setores após o período de isolamento social.

De acordo com a diretora da ABRH-RMC, Fabiola Lencastre,  em muitos setores houve ganho de produtividade, otimização de custos, flexibilização da jornada e maior qualidade de vida para o colaborador. “será preciso firmar acordos e criar políticas para viabilizar o trabalho home office, diante da falta de legislação específica”, alerta ela.

Para a diretora da ABRH, as estruturas implantadas pelas empresas foram eficientes e geraram resultados, tornando o home office uma realidade. “Acreditamos que os espaços físicos dos escritórios serão usados oficialmente para algumas reuniões, receber clientes e happy hours, sendo as casas e apartamentos os escritórios do dia a dia de trabalho”, completa Fabiola.

Empreender em qualquer momento é e sempre será um grande desafio para todas as pessoas, em qualquer lugar do mundo. Em período de crise, os valores destinados aos sócios são umas das primeiras despesas a serem reduzidas e até suspensas, caso se identifique a incapacidade financeira de mantê-las. Mas este é um erro grave de gestão financeira e da contabilidade consultiva.

Pró-labore tem origem no latim e significa “pelo trabalho”, ou seja, é o pagamento que os sócios administradores recebem por seus serviços prestados dentro de uma empresa. O que é considerado justo. Afinal, eles precisam ser remunerados por seus esforços. Mas, na maioria das vezes, existe uma dúvida quanto à determinação do valor a ser recebido por cada um deles, o que pode gerar desconforto e até estresses administrativos desnecessários.

Pró-labore é obrigatório?

De acordo com a legislação, este pagamento mensal é obrigatório ao sócio administrador ou cotista titular da empresa individual ou EIRELI que trabalha na sociedade e que é classificado como contribuinte obrigatório da Previdência Social (Art.12 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991).

Sobre esta remuneração deve ser recolhida a contribuição previdenciária, assim como outros encargos sociais, como INSS e IRRF. Já quanto ao FGTS, é opcional e decidido entre os sócios. Caso não haja acordo formalizado, a empresa não sofrerá com autuações e penalidades futuras. O pró-labore só se difere dos salários dos colaboradores em características fiscais.

Qual o valor do pró-labore?

Devemos entender que o valor do pró-labore não é uma equação fácil de se resolver, interpretar, mensurar, valorizar e validar. São inúmeras as vertentes e as formas de se compor. Porém, é preciso encontrar um formato que esteja alinhado com o momento da empresa, a dedicação do indivíduo, sua formação e, até mesmo, a importância da sua função ou atividade dentro da operação.

Podemos ainda temperar com outros tantos pontos de atenção como percentual de cotas X fundação da empresa X investimento inicial X idealizador do modelo de negócio e por aí afora.

É preciso provocar o seguinte pensamento: se não fosse sócio, esse indivíduo seria um colaborador dessa empresa? Supondo que sim, atualize o seu currículo, inclua no seu histórico profissional o que efetivamente trouxe de resultados para a empresa em qualquer área da operação, a sua área de atuação (afinal cada um tem um talento), valide essas informações com fontes e números indicativos, estude as empresas com o mesmo perfil e ofereça o material no mercado a título de curiosidade.

Veja se o valor do pró-labore condiz com o que a concorrência está pagando a um profissional com o mesmo perfil. Não desprezando toda a responsabilidade que envolve o cargo de sócio administrador. Com essas informações em mãos, olhe para os ganhos que são formados por pró-labore + distribuição de lucros + juros sobre o investimento e tire suas próprias conclusões.

Quais os riscos de não calcular pró-labore?

O grande problema é que ao não definir um valor de pró-labore, o sócio da empresa irá fazer suas retiradas todas classificadas como lucro. Dessa forma, o governo perde arrecadação de tributos, o que se torna um risco, pois, uma fiscalização poderia concluir que o fisco foi lesado e arbitrar uma tributação de INSS e imposto de renda sobre o valor. Outro ponto importante é que, ao abrir mão do seu pró-labore, o administrador também perde o direito a uma aposentadoria, uma vez que não está destinando um valor para tal.

Se o pró-labore do sócio não está previsto nas despesas fixas mensais da empresa, como podemos trabalhar e fazer ajustes para poupá-lo diante de uma crise como fazemos com os salários dos colaboradores? Não podemos.

E o enxugamento repentino dos lucros de uma empresa, como temos visto acontecer com a maioria das empresas brasileiras durante a pandemia de covid-19, irá impactar diretamente sobre o rendimento dos sócios, gerando problemas graves para a manutenção de despesas do núcleo familiar em que vivem.

É como se toda a renda do sócio fosse variável, uma espécie de comissão, que pode ou não existir, e como se não houvesse um salário fixo para o seu trabalho.

Conclusão

Sócios são os únicos prestadores de serviços de uma empresa que não pedem demissão (ou pelo menos não deveriam), que não têm direito a verbas rescisórias nem mesmo seguro desemprego.

Por isso e por tantos outros motivos, a contabilidade consultiva aponta para a necessidade de se estabelecer e realizar religiosamente o pagamento do pró-labore aos sócios administradores, em qualquer momento, respeitando o seu trabalho, sua dedicação, seu tempo, assim como é feito com qualquer colaborador de carteira assinada.