O presidente Jair Bolsonaro sancionou nesta semana decreto 10.470 que prorroga os prazos da redução de jornada e de salário e da suspensão do contrato de trabalho para os trabalhadores afetados pela pandemia de covid-19. A medida foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União (DOU). Em julho, um decreto anterior estendia o programa de 90 para 120 dias, agora esse prazo será de 180 dias.

A proposta altera os períodos máximos de realização dos acordos para redução proporcional de jornada e de salário, suspensão temporária de contrato de trabalho e pagamento do benefício emergencial em razão da realização desses acordos.

Como funciona

Pago aos trabalhadores que aderem aos acordos, o Benefício Emergencial (BEm) equivale a uma porcentagem do seguro-desemprego a que o empregado teria direito se fosse demitido.

No caso de redução de jornada e salário em 25%, 50% ou 70%, o governo paga um benefício emergencial ao trabalhador para repor parte da redução salarial. As empresas podem optar ainda por pagar mais uma ajuda compensatória mensal a seus funcionários que tiveram o salário reduzido.

O benefício é calculado aplicando-se o percentual de redução do salário a que o trabalhador teria direito se fosse demitido e requeresse o seguro-desemprego. Se o trabalhador tiver jornada e salário reduzidos em 50%, seu benefício corresponderá a 50% do valor do seguro desemprego ao que teria direito, se tivesse sido dispensado. No total, o benefício pago pode chegar até a R$ 1.813,03 por mês.

No caso de suspensão do contrato de trabalho em empresas com faturamento anual de até R$ 4,8 milhões, o trabalhador receberá 100% do valor do seguro desemprego a que teria direito. Para empresas com faturamento maior, o valor do benefício pago pelo governo será 70% do seguro desemprego, enquanto a empresa pagará uma ajuda compensatória mensal de 30% do valor do salário do empregado.

Como o dinheiro vem do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), o Ministério da Economia informou que a prorrogação não terá impacto no orçamento do programa, estimado em R$ 51,3 bilhões.

Desde o início do programa, em abril, 16,3 milhões de trabalhadores já fecharam acordo de suspensão de contratos de trabalho ou de redução de jornada e de salário em troca de complementação de renda e de manutenção do emprego. As estatísticas são atualizadas diariamente pela Secretaria de Trabalho do Ministério da Economia num painel virtual.

A pandemia do Covid-19 pegou a todos de surpresa e praticamente pausou a economia, diminuindo ou interrompendo a operação da maior parte das empresas. Agora, que as condições permitem a volta ao trabalho, muitos gestores estão inquietos, preocupados com os desafios da indústria no pós-crise.

Em uma pesquisa realizada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), o Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) atingiu 57 pontos em agosto, número muito positivo considerando que em abril deste ano o valor médio atingiu 34,5 pontos.

A verdade é que embora os empresários estejam otimistas, o cenário também é de incertezas, e por isso é importante que as empresas repensem suas práticas, em busca de processos mais eficientes e produtivos.

Considerando isso, preparamos este conteúdo para que você e sua empresa obtenham sucesso nessa retomada.

Leia o artigo e descubra quais os principais desafios da indústria no pós-crise e entenda como se preparar para eles!

Principais desafios da indústria no pós-crise

Se observamos com calma a situação, é fácil perceber que um dos problemas mais graves, aos quais as indústrias estão sujeitas nesse momento, é a recessão econômica. Esse evento acarreta uma série de problemas.

Entre esses problemas, podemos dizer que os mais complexos são o desemprego e a queda no poder de compra da população. Com a população gastando menos, as empresas vendem menos, o que acaba por reduzir suas margens de lucro.

Outro ponto crítico dessa crise é que, devido ao isolamento social, que de fato é necessário, a produção de diversas matérias-primas, fundamentais para a produção industrial, teve sua fabricação diminuída ou até mesmo interrompida.

Embora a produção esteja voltando, é possível que o volume de demanda deixe algumas companhias sem insumos. Uma situação em que elas não seriam capazes de operar.

Estratégias para manter o negócio relevante!

Para lidar com os desafios da indústria no pós-crise, é necessário que gestores e empresários administrem seus negócios de um modo mais estratégico. Ou seja, eles precisam cortar gastos desnecessários e otimizar processos, tornando assim seus negócios mais eficientes.

Mapeamento de processos

É importante que o time de gestão faça um mapeamento completo de seus processos, em busca de gargalos na produção que possam ser eliminados. Nessa atividade, é bem provável que diversos gastos desnecessários e custos ocultos sejam identificados, criando assim uma oportunidade para que a indústria use seus recursos de modo mais inteligente.

Nesse momento, a tecnologia surge como uma série de soluções úteis. Por meio de softwares especializados e de sistemas de monitoramento de ativos, por exemplo, o time de gestão pode exercer um controle muito mais amplo sobre seus processos produtivos.

Operação de máquinas industriais

Quando pensamos na produtividade de uma indústria, seu maquinário é um dos pontos mais importantes. Atualmente, elas precisam operar de uma maneira ainda mais eficiente.

Para garantir essa eficiência, a indústria precisa implementar serviços de manutenção preventiva. Nesse processo, é importante que simples componentes desde engrenagens a máquinas robustas tenham seu funcionamento acompanhado de perto e sejam substituídas sempre que necessário.

Automação de processos

Por meio da automação dos processos produtivos, máquinas podem operar por mais tempo e de modo mais eficiente. Isso com o mínimo de monitoramento humano, o que acaba reduzindo os custos da companhia.

Além disso, com a implementação de softwares, essa tecnologia pode ser aplicada em processos repetitivos da empresa, o que abre espaço para que seus colaboradores sejam alocados em atividades mais estratégicas.

A pandemia prejudicou diversos negócios e colocou um grande número de companhias em uma situação difícil. Neste novo cenário, o pensamento estratégico, e as ferramentas criadas pela tecnologia, podem ser vistas como a base de crescimento e recuperação das empresas.

Por essa razão, é fundamental que os gestores aperfeiçoem cada vez mais sua operação, integrando novas tecnologia aos seus processos.

Gestão contábil e financeira

As autoridades visando a sobrevivência das empresas oferecem alguns benefícios às empresas, mas ainda assim as dificuldades existem.

Neste cenário, os profissionais da área fiscal e o contador assumem um importante papel dentro das companhias, conduzindo a organização das despesas com os tributos e adoção de regimes especiais, quando possível e necessário.

Uma indústria que tenha optado por diversificar sua produção, ação muito comum neste cenário, por exemplo em termos tributários e fiscais deve estar atenta à correta classificação do novo produto para não incorrer em erros.

Agora que você já sabe como começar a se preparar para os desafios da indústria no pós-crise, que tal receber mais informações úteis? Acompanhe nosso blog para mais novidades.

Guest post produzido pela Acoplast Brasil, indústria do segmento de engenharia mecânica.

Na administração de uma empresa – seja micro, pequena, média ou grande – saber o que é e como funciona o fluxo de caixa é fundamental para a saúde financeira e os projetos de médio e longo prazo. Esta preocupação sofre foi importante ao longo do tempo. Mas com a pandemia do novo coronavírus – com a redução do faturamento – o fluxo do caixa passou a ser um componente ainda mais valioso para as tomadas de decisões certeiras para manter o negócio em pé.

Em Finanças, vale lembrar, o conceito básico de fluxo de caixa refere-se ao dinheiro disponível no caixa da companhia, ou seja, o montante de entrada e os gastos efetivos da empresa durante um período de tempo definido, algumas vezes ligado a um projeto específico.

Para que você possa entender melhor, trocando o conceito para o miúdo e a prática do cotidiano, o fluxo de caixa nada mais é do que o encontro dos recursos que entram e saem diariamente do caixa da empresa.

O déficit, o gap, o bug negativo ou positivo entre entradas e saídas é o que chamamos de ciclo financeiro, algo desconhecido pela maioria dos empresários e empreendedores, mas que precisa ser conhecido e controlado de forma eficiente. A falta de conhecimento ou descuido pode comprometer todos os seus projetos dentro da empresa.

Mas, como saber se o fluxo de caixa de sua empresa é o anjo ou o vilão de seus negócios, seus projetos e sonhos? Para descobrir isso, sugiro algumas dicas importantes para você começar:

1 – Sua empresa antecipa seus recebíveis?

2 – Você está usando o limite de crédito do banco para pagar contas?

3 – Anda fazendo empréstimos bancários sem análises de juros, só para socorrer as contas que gritam.

Se as respostam para as perguntas acima forem sim, saiba que o fluxo de caixa está sendo o vilão de sua empresa. Mas, atenção. Ele é apenas o mini vilão. O Maior vilão de sua empresa é você mesmo. Chato isso, né?

Agora que você descobriu o que é o fluxo de caixa e como ele está agindo a favor ou contra seus negócios, é possível transformar esta realidade. Para isso, seguem algumas dicas de como transformar esses vilões nos protagonistas do bem dentro de sua empresa. E como fazer isso? Seguindo estes pequenos passos:

Operacional – Conhecendo, iniciando uma trilha;

1 – Controle de Contas a Pagar e a Receber;

2 – Fazer uma análise do previsto e o realizado;

3 – Encontrar os encaixes e desencaixes financeiros;

4 – Criar estratégias para ajustar os desencaixes financeiros;

Automatizar o operacional: avançando…

1 – Plataformas de gestão;

2 – Criar integração entre a plataforma de gestão e a área contábil;

3 – Análise e acompanhamento da conciliação bancária diária;

Tomada de decisões assertivas: encontrando o norte

1 – Captação e aplicação de recursos;

2 – Sobra de caixa, como, quando e onde aplicar;

3 – Estouro de caixa. Como quando e onde buscar recursos;

4 – Mudanças no cenário econômico do País e do mundo? Onde estou nesse barco?

Com todas estas informações simplificadas, mas suficientes para você parar para pensar e refletir como anda a gestão de sua empresa, seus negócios, fica a pergunta: Como você está preparando sua empresa para as mudanças no SBP?

Essa é a hora de transformar os vilões da má administração para o bem. Traçar rumos e definir projetos de futuro. Sem um fluxo de caixa muito bem administrado dificilmente sua empresa ou negócio terá sucesso em qualquer momento. Mas o desafio é e será muito maior daqui para frente. A ajuda de um profissional de contabilidade, bem preparado, pode ajudá-lo nesta jornada.

Artigo escrito por Neide Nascimento, Sócia-diretora da Contmais Assessoria Contábil

Com a disseminação do novo coronavírus, fomos forçados a mudar de vida. Hábitos e rotinas que faziam parte do nosso dia a dia agora já são proibidos ou evitados. Com o mercado não foi diferente, muitas empresas tiveram que se reinventar. Quer saber como os pequenos e grandes negócios estão se reinventando neste período de pandemia?  Confira neste artigo!

Ninguém imaginaria que em 2020 o mundo todo estaria lutando contra um vírus invisível que forçou nossa mudança de vida.  Hábitos e rotinas que estávamos acostumados, como ir às compras, frequentar academia, igrejas, bares, já não fazem mais parte do nosso cotidiano.

Se para nós é difícil se manter em casa, imagina para os donos de estabelecimentos que tiveram que fechar seus negócios devido à pandemia. 

Os microempreendedores foram os mais afetados pela crise do coronavírus. Segundo dados divulgados pelo Sebrae, 60% dos micro e pequenos negócios que tiveram que pedir empréstimos para tentar sobreviver à crise, não conseguiram obter linha de crédito. Então, como se manter na ativa? 

Além do comércio local, que foi visivelmente impactado pela crise, as clínicas especializadas, como as odontológicas e as de estética, ainda sofrem grandes desafios econômicos para se estabelecer nesse mercado já abalado. 

Nesse sentido, o marketing digital veio com força como uma alternativa para enfrentar a crise e reestruturar as empresas mediante a tantos problemas causados pela pandemia. Entenda como funciona.

Falando um pouco sobre o Marketing Digital

Todo mundo já ouviu falar um pouco sobre as vantagens do marketing digital, mas você sabe como ele realmente atua?

O marketing digital deriva daquele tradicional marketing que ouvíamos falar antigamente. As diferenças estão nos meios e a forma como é utilizado, mas o objetivo continua sendo o mesmo: dar visibilidade para uma empresa. 

A questão é que em pleno século XXI, as empresas são muito mais virtuais do que físicas. É muito mais fácil você achar uma empresa que está presente nas mídias digitais, mas não tem um local específico de sede, do que achar uma sede de uma empresa e não encontrá-la nas redes sociais.

Porque o mundo hoje se tornou digital. E o marketing digital é isso, a forma como utilizamos a internet como um meio de divulgar e comercializar nossos produtos, serviços, empresas, além de prospectar novos clientes e ganhar visibilidade na área. 

A pandemia e o Marketing Digital

Mas, qual a relação da crise do coronavírus com o tão falado marketing digital? Tudo! Veja bem, se estamos “presos” em casa, e não temos como comercializar nossos produtos fisicamente, por onde fazemos? Pelo meio virtual! 

Com a chegada da pandemia, muitas pessoas se deram conta da importância de ter seus negócios presentes e atuantes no espaço digital. Não basta só ter uma rede social da sua empresa, é necessário ser ativo no meio digital e consequentemente ganhar notoriedade.  

Essa é uma das maneiras que as empresas acharam de conseguir manter seus negócios ativos, apesar da crise. Mas, e quando a empresa oferece serviço e não um produto especificamente? 

O Marketing Digital nas clínicas especializadas

É fácil pensar na comercialização virtual quando se tem um produto concreto para isso, mas quando é a divulgação de um serviço como por exemplo, um consultório odontológico ou uma clínica de estética, é um pouco mais complicado visualizar como o marketing funciona. Mas é simples. Confira:

Marketing de Conteúdo

Uma das ferramentas do marketing digital é o marketing de conteúdo. Este tipo é uma forma de divulgar sua empresa e seus serviços através da produção de conteúdo, muitas vezes, escrito sob demanda do seu público-alvo.

Vamos a um exemplo prático:  digamos que uma clínica odontológica está investindo no marketing digital e no marketing de conteúdo. Criam-se um site próprio para a clínica e dão início a um blog.

Este blog falará sobre assuntos da especialidade da clínica, que pode ser por exemplo, a forma inovadora de extração de dente ou um aparelho ortodôntico capaz de consertar os dentes de forma rápida. 

O importante neste caso é sempre ter conteúdos originais que abordem assuntos relacionados com a clínica, mas que seja inovador na internet. Essa é uma das formas de falar sobre seu negócio sem necessariamente vender diretamente seu produto. Ganha-se aqui notoriedade e sua empresa se transforma em autoridade no seu segmento. 

Mas, basta apenas escrever um conteúdo e pronto? Não. Um bom conteúdo é fundamental, mas ele precisa estar alinhado às formas de divulgação. 

As mídias digitais como aliadas

Não adianta só escrever no seu blog, é preciso que este conteúdo chegue até o seu público-alvo para que eles se tornem, enfim, seus futuros clientes. Utilizar as mídias sociais a seu favor é uma grande estratégia para fazer essa divulgação.

Compartilhe no Facebook, Instagram, LinkedIn, Whatsapp. Seja ativo nesses meios e os transforme em uma forma de manter uma relação com seus clientes antigos, a fim de fidelizá-los, e criar uma nova relação com seus futuros clientes, a fim de conquistá-los. 

Onde encontrar o público ideal

Porém, quando se está começando do zero, é muito difícil perceber onde está o público ideal.

Neste caso, uma das ferramentas muito utilizadas é a estratégia de SEO, que nada mais é do que técnicas de otimização do seu site para os mecanismos de buscas mais reconhecidos, como por exemplo, o Google. 

O sonho de toda empresa que investe no marketing digital é ser encontrado nas primeiras páginas do Google. Para que isso ocorra é necessário algumas táticas para serem feitas no seu site como:

  • uso de palavras-chave correta;
  • criação de um nome fácil para ser encontrado;
  • utilização de links externos relacionados ao seu conteúdo;
  • produção de conteúdos de qualidade e frequência de postagem. 

O uso de palavras-chave, é muito mais importante do que algumas pessoas imaginam. Mas é com elas que o seu público poderá te encontrar.

Por exemplo, voltando ao caso da clínica odontológica, colocar palavras-chave no texto como “aparelho transparente preço” ou “aparelho ortodôntico transparente” faz com que as pessoas que buscam por tais procedimentos no Google consiga achar seu site mais facilmente. Assim, você será notado e isso, ajuda a prospectar futuros clientes/pacientes. 

Reinventar sempre

Quando se tem um empreendimento, reinventar precisa ser muito mais do que apenas uma palavra no seu vocabulário, ela precisa estar presente a todo momento. 

Porque, na realidade, o mercado é competitivo e se você não se adapta, e não reinventa a partir de crises ou abalos, dificilmente você conseguirá sobreviver neste meio. 

Adapte-se às exigências do mercado, esteja sempre atualizado e não se acanhe com os problemas que virão. Agindo assim, você conseguirá lidar com esta e as demais crises, sabendo passar por cada desafio, seu negócio só tende a crescer. 

Conteúdo produzido por Beatriz Estima, redatora na empresa Clínica Ideal

A região de Campinas foi a mais penalizada com as medidas de quarentena no Brasil adotadas para conter o avanço da pandemia do novo coranavírus. Ao reabrirem suas portas no último dia 08, exatos 139 dias depois da primeira quarentena, no dia 23 de março, os restaurantes e bares estão recebendo os clientes com uma série de novidades. Elas vão do cardápio digital, reserva antecipada, uso obrigatório de máscara para entrar nos estabelecimentos, distanciamento de até dois metros entre as mesas e adoção de protocolos de medidas para garantir a segurança do público.

A maioria dos bares e restaurantes da RMC vem se preparando há meses para uma retomada segura, com apoio de um protocolo com 23 páginas elaborado Associação Brasileira de Bares e Restaurantes da Região Metropolitana de Campinas (Abrasel RMC). São medidas e boas práticas de saúde que os estabelecimentos devem adotar para reabertura gradual dos estabelecimentos, com total segurança para os clientes, alinhadas com as melhores práticas recomendadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e autoridades em saúde nacionais e internacionais.

DELIVERY

Além dos investimentos realizados para implantação das medidas para atendimento presencial, os estabelecimentos também devem manter as vendas pelo delivery, serviço que cresceu durante a quarentena. Este segmento registrou uma alta de 4 pontos percentuais no período, passando de 8% para 12%, de acordo com levantamento da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes da Região Metropolitana de Campinas (Abrasel RMC).

PROTOCOLOS PARA REABERTURA

  • Ocupação máxima de 40% da capacidade do estabelecimento
  • Atendimento durante seis horas dia, até no máximo às 17h
  • Distância de 2 metros entre as mesas e de 1,5 metro entre as pessoas
  • Máximo de 6 pessoas por mesa
  • Atendimento apenas para clientes sentados
  • Uso obrigatório de máscaras por clientes e funcionários no estabelecimento. (Apenas quando estiver sentado em sua mesa, o cliente poderá deixar de utilizar a máscara)
  • Proibir aglomerações
  • Disponibilizar álcool gel para higienização das mãos
  • Barreiras de acrílico devem ser instaladas nos caixas e balcões de alimentos
  • Temperos e condimentos devem ser fornecidos em sachês
  • Cardápios deverão ser disponibilizados digitalmente ou em quadros na parede

Após quase cinco meses em quarentena, as atividades econômicas começam a ser retomadas, de forma gradual, na região de Campinas. Nesta fase amarela do Plano São Paulo as atividades presenciais de vários segmentos (veja a lista abaixo) estão liberadas por seis horas ao dia, seguindo critérios de horários e normas estabelecidos por cada município. Esta nova fase deverá durar pelo menos até o final de agosto, quando nova reclassificação será anunciada.

Apesar do retorno autorizado, é importante que empresas e população mantenham todos os cuidados de segurança e higiene para evitar aumento de casos e até mesmo a regressão de faixa, o que implicará em novo fechamento das atividades permitidas.

No caso de Campinas, todos os estabelecimentos são obrigados a preeencher uma declaração de empresa responsável, disponível gratuitamente, no site da Prefeitura da Campinas. Na página Covid-19, basta clicar no banner que você será redirecionado. Neste link você tem acesso direito às informações e todos os protocolos sanitários, com as especificidades de cada atividade.

Todos os setores autorizados a funcionar devem continuar a seguir as medidas sanitárias de combate à disseminação do coronavírus, como evitar aglomeração e fluxo intenso de pessoas, uso de álcool gel, uso de máscaras em todos os lugares e distanciamento social.

O QUE PODE NA FASE AMARELA

Comércio de rua – Na nova fase, o comércio e os serviços de rua (inclusive galerias) passam a funcionar seis horas por dia, antes eram quatro. Será das 10h às 16h, de segunda a sexta-feira, e das 9h às 15h, aos fins de semana e feriados. A capacidade de atendimento passa de 20% para 40%.

Shoppings – Os shopping centers também passam a funcionar por seis horas por dia, antes eram quatro. Os horários de funcionamento ficarão a critério de cada shopping. A capacidade passa a ser 40% para todos. Os valets poderão funcionar. Cinema e teatro não estão autorizados ainda.

Praças de alimentação dos shoppings – Será permitido o funcionamento das praças de alimentação, que estejam instaladas ao ar livre ou em áreas arejadas, no mesmo horário do shopping, também com capacidade de 40%.

Bares, restaurantes e similares (padarias e pizzarias) – Poderão abrir por seis horas diárias com atendimento presencial e consumo no local, para atendimento sentado, em locais ao ar livre ou em áreas arejadas. O horário, corrido ou fracionado, poderá ser definido entre as 6h e 17h. Se esses estabelecimentos estiverem dentro de shoppings ou galerias deverão obedecer ao horário do funcionamento dos estabelecimentos comerciais. Capacidade de 40%.

Salões de beleza, barbearias, clínicas de estética – Poderão abrir seis horas diárias. Podem definir o horário de atendimento, desde que sem ambiente de espera ou filas e com a adoção dos protocolos sanitários necessários. Os que estiverem dentro dos shoppings e galerias devem obedecer aos horários de funcionamentos desse estabelecimentos, com capacidade de 40%.

Academias de esportes de todas as modalidades e centros de ginástica – Permitido abrir por seis horas diárias, com capacidade de 30% e agendamento, em atividades ou práticas esportivas individuais, seguindo as medidas sanitárias. Não poderá ter atividades em grupos. Recomendado que menores de 14 e de maiores de 60 anos e pessoas com comorbidades não participem.

Escritórios em geral (advocacia, contabilidade, imobiliárias, engenharia, arquitetura e turismo) – Passam a funcionar seis horas diárias, com capacidade de 40% e atendimento sem fila.

Cursos do setor de educação não regulada, chamados cursos livres (idiomas, informática, formação complementar, aulas práticas de autoescola e artes em geral) – Passam a funcionar seis horas diárias, priorizando a modalidade online, com capacidade de 40%. Recomendado que menores de 14 e de maiores de 60 anos e pessoas com comorbidades não participem.

Igrejas e templos – Podem funcionar por seis horas diárias, com horário a escolher, com capacidade de 40%. Recomendado que maiores de 60 anos não frequentem.

Parques públicos e clubes sociais – Reabertura autorizada exclusivamente para atividades individuais e proibida a realização de esportes coletivos amadores. Permanecem fechados os acessos aos locais de atividades coletivas, às áreas de lazer infantil e às piscinas e ambientes fechados.

Administração pública – Prioriza o teletrabalho, mantendo o trabalho presencial e o atendimento público limitado a 40% do setor. Deve manter o teletrabalho aos servidores com mais de 60 anos e com comorbidades.