Momentos de economia conturbada, como esta que atravessamos e outras que já enfrentamos, desencadeiam momentos de pânico e incertezas em toda a sociedade, especialmente entre empresários donos de micro, pequenos e médios negócios.

Ausência abrupta de consumidores, queda nas vendas e faturamento, mudanças repentinas de normas e leis em muitos setores. São muito fatores na mesa para o empresário focar no que realmente interessa para seus negócios, como as soluções dos problemas e busca por saídas para superar as dificuldades.

Este é o cenário chamado de gerenciamento de crise. Um termo pouco usual entre os pequenos empresários. É preciso ter muita calma em momentos como este, pois as soluções podem estar mais próximas – ou menos traumáticas – do que imaginamos.

Especialmente na área contábil, responsável pelo acompanhamento de fluxo de caixa, da saúde das empresas, nas mudanças de leis e na busca das melhores alternativas a serem adotadas, com base em dados e não somente em decisões do calor do momento

Para ajudá-los neste processo, a Contmais Assessoria Contábil preparou um pequeno manual de gerenciamento de crise. Neles trazemos dicas importantes e como ter calma neste instante para a tomada de decisões corretas e manter o seu negócio vivo e pronto para a retomada.

1 – ENTENDA A CRISE QUE VOCÊ ESTÁ ENFRENTANDO

Você precisa saber exatamente qual tipo de crise está enfrentando e de que forma ela vai impactar a sua rotina. Neste momento estamos lidando com as ameaças do Coronavírus (COVID–19), que está mexendo com a vida do mundo todo.

Dedique um tempo para identificar o cenário atual e as conseqüências para o seu negócio. Esta atitude ajuda a reduzir o estresse e direciona a energia para os locais certos com medidas eficazes.

Podemos citar setores como recursos humanos, afinal sua empresa é composta por pessoas e elas são diretamente afetadas por esse vírus. Setor financeiro, fiscal e tributário, compra e venda, entre outros. 

Tendo essa visão clara, o próximo passo é descobrir quais ações são cabíveis para sua empresa. 

2 – CUIDE DOS SEUS COLABORADORES

Pode parecer óbvio, mas cuidar de seus colaboradores é vital e o mais importante em um momento de crise. Estamos falando de vidas e se você pode contribuir para a integridade física e mental de alguém, esse é seu papel, não só como empresário, mas principalmente como ser humano.

Segundo porque são seus funcionários que fazem a roda da sua empresa girar. Você depende do trabalho de cada um para manter tudo funcionando. Sendo assim, eles precisam estar saudáveis e disponíveis para executarem suas tarefas. 

Quando falamos de uma crise que envolve riscos à saúde, lidar com colaboradores se torna ainda mais desafiador, já que cada um reage de formas diferentes diante do mesmo cenário. Então, a primeira coisa a se fazer é acalmar a sua equipe, mostrar que existe uma real preocupação com cada um deles e que medidas serão tomadas para protegê-los. 

Neste caso específico da COVID-19 algumas sugestões são:

  • Informe os colaboradores com as notícias reais, através de e-mails e rede sociais internas. Elas são muito mais confiáveis e seguras e um forte aliado às chamadas Fake News;
  • Invista na comunicação interna, intranet, cartazes colados, informação boca a boca, treinamentos e reuniões e ofereça um canal (ou pessoa) de escuta e para tirar dúvidas; 
  • Disponibilize insumos possíveis como álcool em gel 70% no ambiente de trabalho, máscara, luvas, entre outros (enquanto ainda tiverem funcionários trabalhando nos locais);

Redobre os cuidados com a limpeza

Aja imediatamente quando houver casos confirmados ou suspeitos na equipe;

Monte uma equipe de emergência: Segundo pesquisas da Gartner (empresa de consultoria), as organizações também precisam lidar com a falta de pessoal para manter as operações básicas, para isso é preciso conduzir um planejamento da força de trabalho para avaliar riscos e solucionar as lacunas de pessoal, identificando áreas de serviço mais comprometidas. 

3 – FAÇA UM DIAGNÓSTICO GERAL DA EMPRESA (CONSULTORIA)

Avalie a situação financeira da sua empresa. Você deve rever as suas atuais condições financeiras, pois com tantas oscilações econômicas, como queda da Bolsa, aumento do dólar e vários outros acontecimentos presentes, não se tem previsão do impacto que o coronavírus terá na economia global. Pelo menos, não até o momento.

Não existe ainda uma previsão da repercussão na economia mundial, por isso os empresários devem se perguntar: Qual é a liquidez financeira que eu tenho para suportar ou atravessar esse período que virá à frente? Eu tenho caixa suficiente para os próximos meses até o quadro do vírus se estabilizar? Irei precisar de linha de crédito? Preciso demitir alguém ou consigo manter o meu quadro de funcionários?

Com esse cenário bem claro, fica mais fácil a tomada de decisões. Você irá poupar desespero e vai evitar erros que impactam o hoje e, principalmente, o amanhã. E é pra isso que é de suma importância contar com uma consultoria de alta performance para te auxiliar nos caminhos que devem ser seguidos. 

4 – LEVANTAMENTO DE IMPOSTOS E TRIBUTOS (Planejamento Tributário e Fiscal)

Sabemos que fazer um diagnóstico desse porte, neste momento de caos que você, sua empresa e seus funcionários estão vivendo, pode parecer impossível e inviável, mas é exatamente isso que pode determinar o futuro do seu negócio, quando a crise passar. 

Para evitar erros e poupar o seu dinheiro e desgaste psicológico o ideal é investir em uma assessoria contábil. Ela disponibiliza profissionais qualificados que te ajudarão a superar as incertezas desse momento, principalmente quando falamos de assuntos tão específicos como obrigações fiscais e tributárias. 

“São elas que poderão te informar sobre adiamentos de pagamentos de impostos, quais são eles e se seu regime tributário se encaixa nas medidas aprovadas, possíveis incentivos fiscais e tributários, além de te proteger das inúmeras fake news, por exemplo.

Por isso, é de total importância que você tenha, principalmente nesse momento, um respaldo profissional. 

Já que vivemos em um momento cercados de notícias vindas de todos os lados e é humanamente impossível absorver tudo. Sabemos que o que você quer é saber como proteger sua família, seus funcionários, clientes e sua empresa. Exatamente por esse motivo, o melhor a fazer é delegar para quem realmente pode te ajudar, sendo um braço de todo esse processo. 

NA PRÁTICA

Veja alguns exemplos na prática do trabalho que a contabilidade pode realizar na sua empresa para gerir a crise que estamos enfrentando: 

Evitar multas desnecessárias

Com as mudanças na economia, o governo acaba mudando as datas de pagamento de alguns tributos. Porém, essas datas variam e existem algumas peculiaridades que dependem do ramo de atividade da empresa. Para evitar pagar multas desnecessárias, o contador pode programar o pagamento de forma planejada e controlada.

Reforço no fluxo de caixa

Em períodos de turbulência na economia, as soluções podem estar dentro dos registros da própria empresa. Exemplo disso é o fluxo de caixa, ação que permite à empresa analisar em que estado anda sua movimentação financeira naquele período e verificar quais são as necessidades do capital de giro (principalmente em relação à inadimplência dos clientes). 

Com base nessas informações, o gestor pode tomar decisões sobre o planejamento comercial, novos posicionamentos, estratégias e demais posicionamentos sobre o negócio da empresa.

O papel do contador se faz ainda mais importante em um momento de crise econômica, pois é o seu trabalho que trará as bases que os clientes precisam para se apoiar para conseguir manter seus empreendimentos saudáveis — e atravessar de cabeça erguida o cenário de dificuldades.” – Trecho do artigo Como uma contabilidade te ajuda na gestão de crise. 

5 – APROXIME-SE DE SEUS FORNECEDORES E CLIENTES (Gestão de Lojas)

Outro ponto que preocupa bastante os empresários é a questão da falta de fornecimento de produtos, por isso, uma dica é chamar seus fornecedores para uma conversa sincera e tentarem juntos buscar soluções. É o momento de estreitar os laços e trabalharem em prol de um bem maior. 

Seus clientes também precisam de transparência e suporte nesse momento. Invista na comunicação e informação, já que a tendência é que o medo da escassez de produtos tome conta e gere um consumo desenfreado de itens básicos, por exemplo. Tente mantê-los informados sobre a disponibilidade e reabastecimento de mercadorias com o objetivo de acalmar e organizar o fluxo do consumo. 

6 – TENHA CALMA

E por fim, fique calmo. Como todas as crises que já enfrentamos, essa terá começo, meio e fim. Logo tudo irá passar e aos poucos a rotina da sua vida pessoal e da sua empresa voltará ao normal. 

Diante da forte crise de saúde, com grandes reflexos na economia e empresas, a Receita Federal do Brasil anunciou neste domingo (22/03) a suspensão do prazo para atos processuais e procedimentos administrativos.

Dentre eles estão a emissão eletrônica automática de aviso de cobrança e intimação para pagamento de tributos, notificação de lançamento da malha fiscal da pessoa física e a exclusão de contribuinte de parcelamento por inadimplência de parcelas. A medida, no entanto é temporária, sem prazo estipulado.

Além disso, a Receita também restringiu o atendimento presencial em todas as delegacias regionais, até o dia 29 de maio. Neste caso, os atendimentos somente ocorrerão mediante agendamento obrigatório para estes serviços, conforme informado onde na página oficial do governo federal:

  • Regularização de Cadastro de Pessoa Física (CPF)
  • Cópia de documentos relativos à Declaração de Ajuste Anual de Imposto sobre a Renda da Pessoa Física e à Declaração do Imposto sobre a Renda Retido na Fonte (Dirf)
  • Parcelamentos e reparcelamentos não disponíveis na internet
  • Procuração RFB
  • Protocolo de processos relativos aos serviços de: análise e liberação de certidão de regularidade fiscal perante a Fazenda Nacional; análise e liberação de certidão de regularidade fiscal de análise e liberação de certidão para averbação de obra de construção civil, retificações de pagamento e Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica.

Pela portaria publicada pela Receita, para os serviços que não estão relacionados, o interessado deve buscar atendimento por meio do Centro Virtual de Atendimento (e-CAC) para agendar ou reagendar o atendimento presencial para depois do dia 29 de maio. 

Fonte: https://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2020-03/receita-federal-suspende-prazos-de-atos-processuais

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    Para conter os efeitos da crise desencadeada pelo COVID-19 (coronavírus), minimizar os impactos financeiros para as empresas neste momento e evitar demissões, a Receita Federal anunciou nesta quarta-feira (18) medida emergencial, prorrogando o pagamento do tributo do Simples Nacional, pelo prazo de seis meses. A decisão foi anunciada após a aprovação pelo Comitê gestor do Simples, formado por representantes da Receita, de estados e municípios

    Segundo as normas divulgas pela Receita e publicadas no Diário Oficial da União (DOU), o novo calendário passa a ser o seguinte:

    • Período de Apuração Março de 2020, com vencimento original em 20 de abril de 2020, fica com vencimento para 20 de outubro de 2020;
    • Período de Apuração Abril de 2020, com vencimento original em 20 de maio de 2020, fica com vencimento para 20 de novembro de 2020; e
    • Período de Apuração Maio de 2020, com vencimento original em 22 de junho de 2020, fica com vencimento para 21 de dezembro de 2020.

    Vale ressaltar que, de acordo com a publicação no Diário Oficial da União, a medida de auxílio não se aplica aos tributos apurados no mês de fevereiro, que vencem nesta sexta-feira (20), os quais devem ser pagos normalmente.

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      A entrega das declarações do Imposto de Renda 2002 – ano base 2019 – já está valendo desde o início do mês. Mas, o contribuinte ainda tem muitas dúvidas sobre o que deve ser declarado, quais as mudanças feitas pela Receita Federal neste ano e como evitar erros na hora de preencher o formulário, evitando ficar retido na malha fina.

      Sócias da Contmais Assessoria Contábil, Neide Nascimento e Cláudia Di Fonzo participaram de cinco entrevistas nos últimos dias em emissoras de TV e Rádio de Campinas, com abrangência regional.

      Pela experiência de mais de 11 anos no mercado e grande experiência acumulada no tema, elas foram convidadas para cinco entrevistas em emissoras de televisão e rádio, como TV Câmara, Rede Família e Rádio Central.

      Nos programas de entrevistas e jornalísticos, as sócias da Contmais puderam esclarecer muitas dúvidas dos jornalistas e, principalmente, dos contribuintes, que têm até o final de abril para acertar as contas com o Leão.

      Veja alguma das entrevistas abaixo e também tire suas dúvidas sobre o Imposto de Renda.

      Entrevista na Rádio Central Campinas

      Entrevista para TV Câmara

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        Você conhece os três tipos de regime tributário existentes no Brasil? Essa informação é de grande valor para qualquer empresário, principalmente durante o desenvolvimento do planejamento tributário do negócio.

        Lucro Real, Lucro Presumido e Simples Nacional são os três caminhos que sua empresa pode seguir, quando o assunto são impostos e tributos. Cada um possui características especiais, as quais podem ou não alinhar-se com o segmento do seu negócio.

        Regime Tributário: conheça cada um em detalhes

        No artigo de hoje você conhecerá um pouco mais sobre cada um dos regimes e para quais empresas são indicados. Ao final da leitura, esperamos que você saiba escolher o mais adequado para a sua realidade, focando principalmente na redução de tributos, obtenção de créditos tributários e atendimento aos órgãos fiscalizadores.

        Simples Nacional

        Como o próprio nome já diz, o Simples Nacional é um regime tributário especialmente simplificado.  A grande diferença, comparando-o com os demais, refere-se ao método de recolhimento dos impostos. Neste regime, IPI, ICMS, IRPJ, CSLL e demais impostos são reunidos em um único documento, o DAS (Documento de Arrecadação Simplificada).

        Tal facilidade permite que o gerenciamento do negócio, principalmente em âmbito tributário, seja realizado com mais facilidade.

        Resumidamente, para aderir ao Simples Nacional a empresa deve seguir alguns requisitos, como:

        • ser microempresa, pequena empresa, empresa de pequena porte ou microempresa individual;
        • faturamento anual bruto de até R$ 4,8 milhões;
        • não possuir débitos com o governo.

        Obs: Interessante destacar que a tabela de faturamento pode modificar-se anualmente.

        Lucro Real

        O Lucro Real é considerado o regime tributário padrão. Todos os lançamentos contábeis são apurados para obtenção do montante de receitas e despesas. Ao final do período, as informações são analisadas e confrontados, resultando em ou prejuízo. A tributação, por sua vez, é realizada sob este resultado.

        Diferente do que ocorre com o Simples Nacional, o Lucro Real é indicado para empresas de grande porte, cujo faturamento anual seja superior – principalmente devido aos grandes montantes de faturamento. Acima de R$ 78 milhões, a empresa já é enquadrada de forma compulsória.

        Lucro Presumido

        Profissionais liberais, como médicos, dentistas, fisioterapeutas e nutricionistas, além de empresas prestadoras de serviço, são o público alvo do regime tributário de Lucro Presumido. Após o Simples Nacional, este é o segundo regime tributário mais popular do país.

        Neste regime, há a presunção do lucro e, sob esse montante, é aplicada a base de cálculo para Imposto de Renda – IRPJ e da Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido – CSLL das pessoas jurídicas pela Receita Federal.

        Há duas tabelas específicas que guiam a presunção do lucro.

        Na CSLL, são 32% para empresas de prestação de serviços em geral, intermediação de negócios e administração, locação ou cessão de bens móveis e 12,0% para as demais empresas que fogem das características anteriores.

        No IRPJ, a base é de 1,6% para revendas de combustíveis; 16,0% para serviços de transporte, com exceção de transporte de cargas; 32% para serviços em geral, intermediação de negócios e administração, locação ou cessão de bens móveis, imóveis ou direitos e 8% para as demais empresas que não se enquadram nos casos anteriores.

        Planejamento Tributário: mais assertividade e crescimento para sua empresa

        Mesmo com todas diferenças entre os três tipos de regime tributário muito claras em sua mente, o sucesso de um negócio também deve ser atrelado a um bom planejamento tributário.

        Pela infinidade de impostos existentes na lei brasileira, muitas vezes algumas empresas recolhem impostos desnecessários ou, ainda, arcam com alíquotas superiores às indicadas. Neste contexto, o planejamento tributário surge como uma ferramenta crucial, que traçará as melhores ações para o recolhimento assertivo de taxas e impostos.

        Se você não sabe como realizar um planejamento tributário, uma boa dica é apostar em cursos online específicos sobre o tema. O Curso Online Planejamento Tributário, do Educamundo, aborda o assunto de forma simples em objetiva.

        O conteúdo do curso traz informações atualizadas e completas sobre a legislação tributária, o papel do auditor fiscal, o código tributária e o planejamento tributário na prestação de serviços.

        E então, ficou com alguma dúvida sobre regime tributário? Quer receber mais dicas sobre o assunto ou saber os melhores cursos online com certificado para a sua qualificação? Deixe seu comentário!

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          Você sabia que 6 em cada 10 empresas encerram suas atividades ainda nos primeiros 5 anos de vida? É claro que muitos são os fatores envolvidos nesta trajetória, incluindo a recessão econômica. No entanto, há mais fatores que merecem atenção. A falta de planejamento é um deles.

          Antes de tirar a sua empresa do papel, é necessário planejar cada passo do negócio. O plano de negócios é a ferramenta ideal para essa demanda, já que ele desenha todo o alcance do negócio, metas e objetivos, além das ações que deverão ser aplicadas em momentos de instabilidade.

          Tem dúvidas sobre como fazer um plano de negócios? Então fique atento ao conteúdo a seguir. Você aprenderá, em poucos e simples passos, como planejar a abertura da sua empresa. Boa leitura!

          Plano de negócios em 5 passos simples

          Apesar do plano de negócios ir além da montagem de uma estrutura – sim, após montá-lo você precisará criar simulações de cenários e realizar diversas análises – é de grande valia aplicar alguns passos para sua eficácia.

          Acompanhe agora  5 ações pelas quais um plano de negócios de sucesso deve ser submetido.

          1. Sumário executivo

          No Sumário Executivo, o empresário – ou pessoa delegada por ele – reunirá informações gerais sobre o empreendimento. Tais informações devem estar claras ao interlocutor, de modo que a ideia do negócio seja positivamente avaliada por quem a lê.

          Como se trata de um documento que levanta os principais tópicos contidos no Plano de Negócios, o ideal é que ele seja desenvolvido após os demais tópicos. Assim, o conteúdo torna-se mais completo e embasado.

          Um bom sumário executivo contém a descrição da empresa, de seus sócios e dados pontuais do negócio, como estrutura e localização.

          2. Análise de mercado

          A análise de mercado é caracterizada pelo estudo da concorrência, dos fornecedores e, principalmente, do público-alvo. Tal estudo é importante para mapear a inserção da empresa no mercado, reunindo informações relevantes e que serão utilizadas futuramente em estratégias.

          Para analisar o seu segmento, avalie questões como o tipo de clientes que a empresa possui (pessoa física ou jurídica), frequência e canais de compra, qualidade dos concorrentes, canais e qualidade do atendimento, melhores fornecedores, prazos de entrega, formação de preço dos concorrentes etc.

          3. Plano operacional

          O plano operacional relaciona-se diretamente com a venda dos seus produtos. Essa análise delimita todos os requisitos necessários para que os produtos sejam disponibilizados ao público.

          Mas, neste cenário, quais informações devem ser apresentadas no plano de negócios? Tempo de produção, quantidade de funcionários necessária, qualificação da equipe, capacidade de armazenamento e mapas logísticos são alguns exemplos.

          4. Plano de marketing

          O plano de marketing deve apresentar, de maneira detalhada, cada um dos produtos existentes na empresa – sempre acompanhados de possíveis variações, cores, sabores, rótulos, descrição.

          Também cabe nesta seção do plano de negócios as estratégias que serão utilizadas para divulgação e distribuição dos produtos. Experimente responder questões como comparação entre preço e qualidade, canais de distribuição, métodos de entrega e frete.

          5. Plano financeiro

          Usualmente, o plano financeiro é a última etapa a ser realizada em um plano de negócios. Isso porque, neste momento, você já terá informações suficientes e aprofundadas sobre seus métodos de produção e distribuição.

          No plano financeiro você irá estimar os investimentos operacionais (que serão necessários para que o seu negócio funcione 100%), capital de giro e os investimentos pré-operacionais (aqueles relacionados a pré-abertura, como o registo e abertura da empresa, por exemplo).

          Estes são alguns passos básicos que lhe auxiliarão a construir um bom plano de negócios. No entanto, é interessante inserir informações e processos extras, que variam de acordo com o segmento do negócio.

          Alguns cursos online, como o Curso Online Plano de Negócios do portal Educamundo, trazem conteúdos completos e atualizados sobre o tema. A plataforma é referência em cursos online com certificado e não possui mensalidades. O investimento é único. Vale a pena explorá-la!

          Ficou com alguma sobre a criação do seu plano de negócios? Deixe seu comentário e vamos conversar sobre o assunto!

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            Um negócio formalizado pode abrir muitas portas. Além da possibilidade de emitir notas fiscais, o que amplia as oportunidades, as empresas têm acesso a linhas de crédito especiais, investimentos, contratação de funcionários, dentre outros.

            Neste cenário, ser MEI ou ME é uma vantagem, independente do tamanho do negócio.Mas, o que muita gente ainda não sabe é que MEI e ME possuem características diferenciadas, embora ambas sejam microempresas.

            No post de hoje você compreenderá melhor cada uma das categorias e quando é o momento ideal para migrar de uma para outra. Boa leitura!

            O que é MEI?

            MEI significa Microempreendedor Individual. Trata-se de uma categoria criada pelo Governo Federal, através da Lei Complementar 128/2008, vigente a partir de julho de 2019.

            O MEI foi desenvolvido especialmente para os profissionais autônomos, que exerciam suas atividades na informalidade. A partir do registro no MEI, autônomos tem acesso a todos os direitos previdenciários, como auxílio-doença, aposentadoria e auxílio-maternidade, além de um CNPJ e, consequentemente, todas as vantagens de uma empresa.

            Além disso, o microempreendedor pode ter um funcionário registrado com 1 salário mínimo ou piso da categoria.

            Outra vantagem é a simplificação do processo de abertura, que é realizado online e em poucos minutos.

            Interessante frisar que para o faturamento de uma MEI não pode ultrapassar os R$ 92,7 mil (R$ 81 mil de limite + 20% excedentes de tolerância).

            Se você quiser entender melhor como funciona o MEI, uma boa dica é apostar em cursos online, como o Curso Online MEI – Microempreendedor Individual, do Educamundo. O portal possui mais de 1.200 cursos e é referência em cursos online com certificado.

            O que é ME?

            A ME, Microempresa, é uma empresa de pequeno porte, que deve ser aberta mediante elaboração de contrato social e formalização na junta comercial. Diferente do que ocorre no MEI, abrange um leque maior de atividades.

            Se uma empresa possui faturamento superior a R$ 81 mil (limite do MEI), ela deve se enquadrar como ME. Neste caso, o faturamento máximo para uma microempresa é de R$ 360 mil anuais. Quanto ao regime tributário, há três opções: Simples Nacional, Lucro Real e Lucro Presumido.

            O pagamento de impostos também merece atenção: como microempresa, o proprietário deve arcar com o recolhimento de CSLL, COFINS, PIS, PASEP, CPP, além de ISS, ICMS, IRPJ e IPI.

            MEI ou ME: devo migrar?

            Agora que você já compreendeu as principais características de MEI e ME, pode estar se perguntando quando é interessante – ou necessário – migrar de um para outro, certo? Existem alguns cenários que norteiam o enquadramento, os quais você deve ficar atento.

            Listamos abaixo alguns deles:

            • Inclusão de um ou mais sócios na empresa;
            • Faturamento anual acima de R$ 81 mil;
            • Admissão de mais de 1 funcionário;
            • Abertura de segunda empresa pelo sócio, ou até mesmo filial da mesma empresa;
            • Inclusão de novas atividades que não são permitidas pelo MEI.

            Como fazer a migração de MEI para ME?

            Se o teto de faturamento for excedido, o microempreendedor individual deverá recolher o MEI relativo até dezembro do ano-calendário + um DAS complementar, referente ao saldo excedente.

            Após quitar o DAS (até janeiro do próximo ano), deve ser solicitado o descredenciamento do MEI no portal do Simples Nacional.

            Depois, alguns documentos devem ser entregues na Junta Comercial do Estado, sendo eles: comunicação de desenquadramento do SIMEI, formulário de desenquadramento; três vias do requerimento do empreendedor (em três vias) e alteração dos dados da empresa.

            Para finalizar a migração, basta alterar a razão social e seu capital social (já que no MEI, usualmente, muitas empresas são abertas com capital de apenas R$ 1,00).

            Saber a hora certa de migrar de MEI para ME também é saber a hora certa de crescer. Se tiver qualquer dúvida sobre algum dos processos mencionados, deixe seu comentário abaixo!

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              Os contribuintes brasileiros já podem acertar a conta com o Leão a partir de hoje (02/03). O prazo para entrega da declaração do Imposto de Renda 2020 – ano base 2019 – vai até às 23h59min59s de 30 de abril. Mas, o contribuinte precisa ficar atento na hora separar os documentos e preencher a declaração antes de enviar para o governo. Isso porque a Receita Federal introduziu algumas mudanças para este ano. O programa da declaração, com as alterações, já está disponível para download no site da Receita Federal.

              Dentre as mudanças anunciadas pela Receita para 2020, a principal é o fim da dedução do INSS pago ao trabalhador doméstico. Neste ano, no campo de bens e direitos, o contribuinte também vai precisar especificar se os bens pertencem a titulares ou dependentes e preencher o campo do CNPJ ou CPF relacionado ao bem informado.

              Obrigatoriedade do número do recibo. Neste campo, as declarações de rendimentos iguais ou superiores a R$ 200 mil terão como exigência o número do recibo da declaração anterior.

              Outra mudança anunciada diz respeito ao cronograma de restituição. Em 2020, o primeiro lote de pagamento será no dia 29 de maio e o último em setembro. Ao contrário dos anos anteriores, quando o pagamento ocorria na primeira quinzena do mês, neste ano a restituição será no último dia útil do mês. Quem utiliza certificado digital tem prioridade na fila de restituições.

              Deduções

              Com exceção ao INSS da empregada doméstica, as demais deduções estão mantidas: gastos com saúde, como exames, internações e plano de saúde, sem limite. Em relação à educação, poderá ser deduzida despesas com escola e cursos superiores, graduação e pós graduação, até o limite de R$ 3.561,50. Também pode deduzir gastos com previdência privada ou complementar até 12% da renda e os gastos com dependentes. Nesse caso, a dedução permitida é de R$ 2.275,08 por dependente.

              Quem deve declarar?

              • Quem teve rendimentos tributáveis, sujeitos ao ajuste na declaração, cuja soma foi superior a R$ 28.559,70 e, em relação à atividade rural, obteve receita bruta em valor superior a R$ 142.798,50.
              • Quem recebeu rendimentos isentos, não tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte, cuja soma foi superior a R$ 40 mil;
              • Pessoas físicas residentes no Brasil no ano-calendário de 2019
              • Quem teve patrimônio superior a R$ 300 mil no ano passado. No caso dos bens serem do casal, apenas um cônjuge está obrigado a declarar.

              Multa por atraso

              A estimativa da Receita Federal é receber neste ano aproximadamente 32 milhões de declarações. Vale lembrar que  a multa por atraso de entrega é estipulada em 1% ao mês-calendário até 20%. O valor mínimo é R$ 165,74. As novidades para a entrega da declaração neste ano estão disponíveis no site da Receita Federal.

              A Contmais possui profissionais competentes e com larga experiência para garantir que sua declaração esteja dentro das exigências legais e com todas as informações necessárias. Saiba mais!

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